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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1404


1404

MANEJO CLINICO-MEDICAMENTOSO PARA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL EM UMA MATERNIDADE ESCOLA

Autores:
Maria Laura Silva Gomes (mlaura_gomes@hotmail.com) (Estudante de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará) ; João Victor Santos de Castro (Estudante de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará) ; Haroldo Lima Sampaio Junior (Estudante de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará) ; Silvia Maria Gomes (Enfermeira. Universidade Federal do Ceará.) ; Priscila de Souza Aquino (Enfermeira. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará.) ; Régia Christina Moura Barbosa Castro (Enfermeira. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará.)

Resumo:
A transmissão vertical do HIV ocorre através da passagem do vírus da mãe para o bebê durante gestação, trabalho de parto, parto ou amamentação, levando a prematuridade, restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascimento e infecção por HIV. A taxa de detecção de gestantes com HIV no Brasil vem apresentando aumentando nos últimos dez anos, destacando regiões Norte e Nordeste. Sendo que uma das medidas para prevenir a transmissão vertical é o uso de antirretrovirais a partir da 14° semana de gestação, durante o trabalho de parto e nos recém-nascidos exposto. Em virtude disso, o profissional de saúde deve estar habilitado para realizar intervenções no tratamento da transmissão vertical. Objetivou-se verificar o manejo clinico-medicamentoso das parturientes com HIV para prevenção da transmissão vertical. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, documental, quantitativo. Realizado com 92 prontuários de mulheres soropositivas para HIV assistidas em uma maternidade escola de Fortaleza, Ceará, no período de setembro de 2015 a setembro de 2016. Coletou-se os dados das fichas de investigação de gestante HIV positiva, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Incluíram-se os prontuários que possuíam todos os dados investigados na pesquisa. Encontrou-se uma cobertura de profilaxia perinatal de 77,2% e de profilaxia no parto de 91,3%. Da amostra analisada, evidenciou-se um natimorto e cinco abortos. Quanto aos recém-nascidos, 81,5% nasceram com idade gestacional adequada e 92% iniciaram a profilaxia com o antirretroviral nas primeiras 24 horas. O manejo adequado dos retrovirais pode reduzir a transmissão vertical, proporcionando ao binômio mãe-filho uma assistência digna e de qualidade. Além disso, os profissionais de saúde estarão assegurando assistência de forma integral para o binômio mãe-filho, com capacitação contínua. Descritores: Infecção por HIV; Gravidez de alto risco; Transmissão vertical de doenças infecciosas.


Referências:
1- Guia de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde, 2014; 2- Boletim Epidemiológico - Aids e DST/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. - Brasília: Ministério da Saúde, 2016; 3- LIMA, A.C.M.A.C.C.; et al. - Avaliação epidemiológica da prevenção da transmissão vertical do HIV.2014; 4- Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis: manual de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. - Brasília : Ministério da Saúde, 2007; 5-BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012. Publicada no DOU nº 12 - quinta-feira, 13 de junho de 2013 - Seção 1 - Página 59. Disponível no site: conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf . Outubro de 2015.