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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1402


1402

USO DE MEDICAMENTOS POR ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENFERMAGEM

Autores:
Maria José Quina Galdino (mariagaldino@uenp.edu.br) (Universidade Estadual do Norte do Paraná) ; Laio Preslis Brando Matos de Almeida (Universidade Estadual do Norte do Paraná) ; Luiza Ferreira Rigonatti Silva (Universidade Estadual do Norte do Paraná) ; Rafaely da Silva Batista (Universidade Estadual do Norte do Paraná) ; Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad (Universidade Estadual de Londrina) ; Júlia Trevisan Martins (Universidade Estadual de Londrina)

Resumo:
Introdução: A pós-graduação stricto sensu tem crescido significativamente no Brasil nas últimas décadas. Essa formação objetiva contribuir para o fortalecimento da enfermagem como ciência, pelo desenvolvimento científico-tecnológico e na formação de docentes. É incessante o empenho em se atingir padrões de excelência, sobretudo quanto ao cumprimento das diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que utiliza rigorosos métodos de avaliação, tanto dos programas, quanto dos pesquisadores e, por consequência, do estudante(1). A exigências sobre os pós-graduandos torna-os suscetíveis ao uso de medicamentos para alívio de diversos sintomas, sobretudo os psicossomáticos(2-3). Objetivo: Identificar os medicamentos utilizados por estudantes de pós-graduação stricto senso em enfermagem. Metodologia: Estudo transversal realizado nos cursos de mestrado acadêmico e doutorado em enfermagem de três universidades públicas do Paraná. A amostra constitui-se de 129 pós-graduandos, sendo 79 mestrandos e 50 doutorandos. Os dados foram coletados por um questionário de caracterização e analisados por estatística descritiva. CAAE 35451514.6.0000.5231. Resultados: Verificou-se que 89,9% eram do sexo feminino e a idade mediana foi de 31 (±10) anos. O uso de medicamentos devido ao estudo foi referido por 48,8% da amostra, dos quais 18,6% indicaram uso de ansiolíticos, 15,5% de antidepressivos, 14% de analgésicos, 2,3% de anti-hipertensivos, 4,7% de antiulcerosos, 2,3 % de antibióticos, 1,6% de estimulantes e 7,0% de relaxantes musculares. Os estudantes referiram que tais medicamentos são utilizados para tratamento de transtornos mentais e comportamentais e sintomas somáticos. Conclusão: Há indícios do adoecimento mental dos mestrandos e doutorandos pesquisados, o que foi relacionado ao ambiente acadêmico. Implicações para a enfermagem: Torna-se fundamental que os gestores dos programas planejem estratégias para promover o bem-estar mental e físico dos pós-graduandos, e assim, prevenir doenças e agravos a saúde decorrentes da vida acadêmica. Descritores: Uso de medicamentos. Estudantes de Enfermagem. Educação de Pós-Graduação em Enfermagem.


Referências:
1. COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Documento de área 2013: Enfermagem. Brasília: CAPES, 2013b. Disponível em: . Acesso em: 10 jul 2017. 2. FARO, A. Um modelo explicativo para o bem-estar subjetivo: estudo com mestrandos e doutorandos no Brasil. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 26, n. 4, p. 654-662, out./dez. 2013. 3. KERNAN, W. D.; BOGART, J.; WHEAT, M. E. Health-related barriers to learning among graduate students. Health Education, v. 111, n. 5, p. 425-445, 2011.