1395 | Intervenções não farmacológicas no Transtorno Mental Comum na Atenção Primária à Saúde | Autores: Maria do Perpétuo S.s.nóbrega (perpetua.nobrega@usp.br) (Escola de Enfermagem da USP - São Paulo) ; Marina Barbin de Oliveira (Escola de Enfermagem da USP - São Paulo) ; Taires dos Santos Silva (Escola de Enfermagem da USP - São Paulo) ; Thais Yshida Cestari (Programa de Pós Graduação da Escola de Enfermagem da USP.) ; Amanda Gonçalves Carriço (Enfermeira Hospital das Clínicas da FMUSP) |
Resumo: Intervenções não farmacológicas no Transtorno Mental Comum na Atenção Primária à Saúde Introdução: Os Transtornos Mentais Comuns (TMC) caracterizam-se por presença de queixas somáticas inespecíficas, que não preenchem critérios para os transtornos depressivos, ansiosos ou somatoformes na CID-10 e DSM IV. Importante causa de morbidade na Atenção Primária a Saúde (APS), poucos casos diagnosticados e muitas vezes subestimados, especialmente quando sintomas físicos não estão presentes. A incompreensão sobre a expressão de sofrimento conduz a medicalização nesse cenário e solicitação de exames desnecessários. Ações terapêuticas são fundamentais para que se institua um espaço de escuta e não restritas a ações farmacológicas. Objetivo: analisar as evidências sobre as intervenções não farmacológicas junto à pessoa com TMC na APS. Método: Revisão integrativa nas bases BVS, Psycinfo, Web of Science, Pubmed, Cinahl, Scopus, seleção inicial de 177, aplicado os critérios de exclusão, selecionados 10 artigos. Resultados: após análise, quatro categorias: Terapia Comunitária, Terapia Comportamental Cognitiva, Terapia de Resolução de Problemas e Rede de Suporte Social. Conclusão: detectou-se a escassez de estudos que abordam intervenções não farmacológicas x TMC x APS exibindo uma lacuna que pode ser preenchida com futuras pesquisas. Implicações para a Enfermagem: Ações não farmacológicas desenvolvidas pelos enfermeiros são bem-vindas e conduzem o profissional a assumir uma posição de intermediar a pessoa a criar novas formas de produzir saúde, a ampliar a visão sobre os desencadeadores de sofrimento, construir estratégias de enfrentamento e exercitar mudanças no cotidiano. Descritores: Atenção primária à saúde; terapêutica; Transtorno mental
Referências: 1-Goldberg D, Goodyer I. The origins and course of common mental disorders. London: Routledge; 2005. 2-Nóbrega, MPSS, Fernandes MFT, Silva, PF. Aplicação do relacionamento terapêutico a pessoas com transtorno mental comum. Rev Gaúcha Enferm. 2017 mar; 38(1):e63562 |