1368 | ASPECTOS ASSISTENCIAIS DA ENFERMAGEM NA TERAPIA DO CANABIDIOL. | Autores: Mailton Couto Duarte (duarte.academico@gmail.com) (Universidade Salvador-UNIFACS. Rede Laureate International Universities) ; Lindineide Lima da Silva (Universidade Salvador-UNIFACS. Rede Laureate International Universities) ; Laine Barreto Nascimento Gomes (Universidade Salvador-UNIFACS. Rede Laureate International Universities) ; Carlos Alexandre de Santana Silva (Universidade Salvador-UNIFACS. Rede Laureate International Universities) ; João Victor Pinheiro de Almeida (Universidade Salvador-UNIFACS. Rede Laureate International Universities) ; Rute Mendes Ribeiro dos Anjos (Universidade Salvador-UNIFACS. Rede Laureate International Universities) |
Resumo: Introdução: O Canabidiol (CBD), têm-se tornado uma alternativa terapêutica no controle da epilepsia, quando há crises Tônico-Clônicas Generalizadas (CTCG) refratárias aos esquemas farmacológicos convencionais. A terapia fitocanabinóide surge como um desafio para a atuação do Enfermeiro, atrelada ao pré-conceito acerca da matéria prima do CBD, a Cannabis sativa. Objetivo: Descrever a atuação do Enfermeiro frente a terapia alternativa do Canabidiol. Metodologia: Trata-se de revisão integrativa com definição da pergunta problema, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. A partir de artigos que foram consoantes aos unitermos: "Cannabis sativa", "Canabidiol" e "epilepsia mioclônica". Por busca eletrônica nas bases LILACS e SciELO (2010-2017). Resultados: Estudos retratam a importância do CBD, como opção terapêutica no controle da CTCG. O CBD não possui princípio psicoativo, tem efeito anticonvulsivante e mesmo tendo comprovação, há restrição legal sobre o uso de derivados da Cannabis. Existe liberação do uso compassivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA / 2014), com laudos médicos e termo de responsabilidade. A assistência de saúde é vigilante nas alterações ocasionadas pelo estado clínico. Devendo manter em vigilância: controle dos efeitos motores, fantosmia, alucinações, déficit visual, entre outras. Conclusões: Diante das condicionantes farmacorresistência e consistência das CTCG refratárias, uma fórmula que produza melhora nas crises epilépticas e qualidade de vida, faz-se necessária. Dentre os estudos observados não há evidências da atuação prática da Enfermagem. Implicações para a Enfermagem: Demandas assistenciais exigirão do Enfermeiro habilidade técnica, conhecimento da fisiopatologia da CTCG e do mecanismo de ação do CBD. Diante do exposto, faz-se necessário a criação de planos assistenciais prioritários durante e pós a administração do fitocanabinóide. A busca pelo conhecimento dos efeitos colaterais, interações medicamentosas e alimentar darão base nesta construção. Implementando intervenções de Enfermagem que viabilizem uma assistência de qualidade e segura. Descritores: "Canabidiol", "Crise Epiléptica" e "Assistência de Enfermagem".
Referências: MATOS, R. L. A. et al. O uso do Canabidiol no Tratamento da Epilepsia. Rvq: Revista Virtual de Química, Brasília, v. 9, n. 2, p.000-000, 6 mar. 2017. DEVINSKY, Orrin et al. Cannabidiol in patients with treatment-resistant epilepsy: an open-label interventional trial. The Lancet Neurology, [s.l.], v. 15, n. 3, p.270-278, mar. 2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/s1474-4422(15)00379-8. MENDES, K. D S; SILVEIRA, R. C. de C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão Integrativa: Método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na Enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem. v. 4, n. 17, p.758-764, 2008. |