1360 | SALA DE AULA INVERTIDA: PROMOVENDO A APRENDIZAGEM ATIVA NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. | Autores: Luciane Alves Vercillo (lvercillo@gmail.com) (FACULDADES SÃO JOSÉ) ; José Augusto da Silva Junior (FACULDADES SÃO JOSÉ) ; Letícia Mello dos Santos (FACULDADES SÃO JOSÉ) ; Guilherme Zerbini Lopes (FACULDADES SÃO JOSÉ) |
Resumo: A sala de aula invertida é um modelo pedagógico que ocorre quando os estudantes se tornam o centro da aprendizagem e estudam os conteúdos da aula previamente como tarefa de casa. Atualmente os estudantes tem acesso fácil e rápido às informações e o uso da tecnologia facilita a aprendizagem ativa. Há poucos estudos sobre a sala de aula invertida como metodologia ativa na graduação em enfermagem. Este estudo objetiva investigar o desempenho dos acadêmicos ao longo do semestre nas aulas e a percepção dos estudantes sobre a sala de aula invertida. Investigamos duas turmas, uma do primeiro período e outra do quinto período. Durante todo o semestre em ambas as turmas a metodologia da sala de aula invertida foi utilizada em todas as disciplinas. A amostra foi composta por 80 acadêmicos de uma instituição de ensino superior privada do município do Rio de Janeiro. Na sala de aula invertida as atividades iniciam com os estudantes debatendo a respeito da temática estudada previamente e apresentam as dúvidas e as dificuldades referentes à tarefa. No final de cada aula, são realizados testes e atividades colaborativas entre os acadêmicos sem a ajuda do professor. Os resultados demonstraram que, em todas as aulas, houve uma melhoria no conhecimento depois da atividade colaborativa como parte do processo de construção da aprendizagem. Apontaram também que os estudantes aprovam o uso de sala de aula invertida como uma estratégia de ensino. As IES deveriam encorajar o uso de metodologias ativas e recursos tecnológicos como meios para melhoria dos processos educacionais.
Referências: Valente, J. A. (2014). Blended Learning e as Mudanças no Ensino Superior: a Proposta da Sala de Aula Invertida. In Educar em Revista, Curitiba, PR, Edição Especial, n. 4, p. 79-97, Editora UFPR. |