1359 | A EXPERIÊNCIA DE PERNAMBUCO NA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PARA ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES DE MICROCEFALIA | Autores: Luciana Bezerra da Silva (lucianabezerra_20@hotmail.com) (Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco) ; Cristina Valença Azevedo Mota (Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco) |
Resumo: Introdução: Neste trabalho será relatado a experiência vivenciada pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Pernambuco na organização da rede assistencial para os pacientes diagnosticados com Microcefalia que foram relacionados à infecção pelo Zika Vírus. Em outubro de 2015, a SES/PE foi comunicada da ocorrência de 29 casos de microcefalia em crianças. Esses casos foram provenientes de diferentes unidades hospitalares com atendimento materno-infantil. Por se tratar de um evento inusitado no estado, a SES/PE, em parceria com o Ministério da Saúde e com instituições envolvidas, elaborou um Protocolo com orientações para apoio a investigação clínica e epidemiológica dos casos de microcefalia. As malformações congênitas, dentre elas a microcefalia, têm etiologia complexa e multifatorial, podendo ocorrer em decorrência de processos infecciosos durante a gestação. Objetivo: Relatar a experiência de Pernambuco na organização dos serviços de saúde para assistência aos pacientes de Microcefalia. Metodologia: Trata-se de um estudo, tipo relato de experiência, realizado pela área de Atenção à Saúde, responsável pela organização da Rede de Assistência à Saúde. Resultados: Foi diagnosticado que, em outubro de 2015, a rede do estado contava com três unidades de referência para atendimento de pacientes com Microcefalia. Com o aumento dos casos, a SES/PE iniciou um plano com ações de descentralização e regionalização da assistência, adequação das equipes de saúde, disponibilidade de recursos humanos, elaboração de fluxos assistenciais e regulação do acesso às unidades da rede. Diante deste planejamento, em junho de 2016, a rede de assistência passou a contar com 26 unidades de referência. Conclusão e contribuição para a enfermagem: Destaca-se que o relato da organização da rede, relatada no estudo, proporciona experiência para adoção de medidas por parte de profissionais de saúde, sobretudo enfermeiros, que trabalham na gestão, com a finalidade de proporcionar assistência qualificada e continuada aos pacientes diagnosticados com Microcefalia.
Referências: 1. PERNAMBUCO. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.. Protocolo Clinico e Epidemiológico para investigação de casos de microcefalia no estado de Pernambuco. Versão N° 01. Pernambuco, Novembro de 2015. 1º edição - Pernambuco, 2015. 2. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika - Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 3. PERNAMBUCO. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Epidemiológico para investigação de casos de microcefalia no estado de Pernambuco. Versão N° 02. Pernambuco: Secretaria Estadual de Saúde, 2015. 42p. |