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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1344


1344

ESCUTAR OU OUVIR? A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE

Autores:
Lorena do Nascimento dos Santos (lorenanassant@gmail.com) (Universidade Salvador - UNIFACS) ; Caroline de Andrade Cirne (Universidade Salvador - UNIFACS) ; Lorena da Cunha Pires Couto (Universidade Salvador - UNIFACS) ; Talita da Silva Queiroz (Universidade Salvador - UNIFACS) ; Tamara Silva de Souza (Universidade Salvador - UNIFACS) ; Geane Martins Nogueira Barreto (Universidade Salvador - UNIFACS)

Resumo:
Introdução: Ouvir é a captação de sons pelos ouvidos, enquanto escutar requer atenção, valorização e compreensão do que está sendo proferido. Escutar no âmbito da assistência é uma prática terapêutica efetiva na comunicação entre profissionais e pacientes, tornando-se uma ferramenta de cuidado essencial. Objetivos: Descrever de que modo à escuta terapêutica é efetiva na humanização da assistência. Metodologia: Revisão de literatura realizada na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), publicados entre 2012 e 2017. Foram selecionados 10 artigos. Como critérios de inclusão, estudos que abordassem o tema, disponíveis online, na íntegra, nos idiomas português e inglês, e de exclusão, estudos repetidos. Resultados: Segundo a literatura a escuta terapêutica: proporciona obtenção de informações e assistência individualizada; a angústia e o sofrimento do assistido; promove autorreflexão; enfrentamento da doença; valoriza experiências; constrói vínculos confiança; acolhe; respeita à diversidade; produz alívio e sensação de resolutividade; melhora resultados a tratamento e situação clínica. Conclusões: A escuta é primordial na qualidade da assistência. Através dela o enfermeiro terá informações para orientar, auxiliar, informar e promover cuidados, que vão além de sua tecnicidade, contribuindo em mudanças favoráveis à saúde do paciente. Contribuições ou implicações para enfermagem: É imprescindível que o profissional desenvolva habilidades de comunicação, através da criação de estratégias, aperfeiçoando conhecimento sobre a funcionalidade da escuta terapêutica, a fim de promover cuidado integral e intervenções qualificadas.


Referências:
MESQUITA, Ana Cláudia; CARVALHO, Emilia Campos de. A Escuta Terapêutica como estratégia de intervenção em saúde: uma revisão integrativa. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 48, n. 6, p. 1127-1136, Dec. 2014.