1336 | Incidência de Violência sexual contra a mulher- MG -2016 | Autores: Lidieine Gonçalves Kataguiri (lidieine@yahoo.com.br) (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Sybelle de Souza Castro (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Lúcia Marina Scatena (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Aline Ciabotti Dias (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Camila de Assunção Peixoto (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Leiner Resende Rodrigues (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) |
Resumo: INTRODUÇÃO - A violência sexual é uma questão grave de saúde pública devido ao número de vítimas e a gravidade das consequências para a vida dessas pessoas; está relacionada com os papéis sociais de gênero que mulheres e homens assumem na sociedade, marcada pela relação de submissão e poder (MACHADO, 2015). OBJETIVOS - Calcular a incidência de violência sexual feminina no estado de Minas Gerais em 2016. METODOLOGIA - Realizou-se os cálculos de incidência de violência sexual por faixa etária em municípios do estado de Minas Gerais que tiveram mais de 10 notificações no SINAN em 2016 e análise de cluster. RESULTADOS - Foram identificados 48 municípios e as médias das incidências por faixa etária: 0 a 9 anos, 62,5/100mil hab.; 10 a 14 anos, 77,4/100mil hab.; 15 a 19 anos, 74,2/100mil hab.; 20 a 59 anos, 16,6/100mil hab. e 60 anos ou mais, 2,6/100mil hab. CONCLUSÃO - A faixa etária que sofreu maior violência foi entre 10 e 14 anos. Na análise de cluster observou-se diferença estatística entre a incidência para as faixas de 0 a 9 anos e 10 a 14 anos. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM - Aumento do conhecimento dos enfermeiros sobre violência sexual, salientando a gravidade, incidência e prevalência do agravo que vem sendo negligenciado pelas pesquisas mundiais.
Referências: . REFERÊNCIAS - MACHADO, C. L. et al. Gravidez após violência sexual: vivências de mulheres em busca da interrupção legal Rape-related pregnancy in Brazil: the experience of women seeking legal abortion Embarazo tras actos de violencia sexual. Cad. Saúde Pública, v. 31, n. 2, p. 345-353, 2015. |