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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1313


1313

A morte e o preparo do corpo de um recém-nascido em uti neonatal: Na visão do estudante de enfermagem.

Autores:
Larissa Oliveira Lessa (lariilessa@hotmail.com) (Universidade Federal de Alagoas) ; Ana Flávia Silva Lima (Universidade Federal de Alagoas) ; Bianca Maria Vieira de Vasconcelos (Universidade Federal de Alagoas) ; Jessica de Melo Albuquerque (Universidade Federal de Alagoas) ; Karinne Duarte Teixeira (Universidade Federal de Alagoas) ; Anne Laura Costa Ferreira (Universidade Federal de Alagoas)

Resumo:
Introdução: Uma das dificuldades nas UTIs neonatais é conviver com a morte de recém-nascidos e a presença dos pais que sofrem com a fragilidade de seus filhos e perdas (1). Sendo assim, o preparo do corpo, uma atividade da enfermagem, é considerada umas das piores tarefas desempenhadas em sua rotina, independente dos anos de experiência.(2). Objetivo: Relatar a experiência de estudantes de Enfermagem sobre a morte e preparo do corpo de um recém-nascido em UTI neonatal. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a vivência de estudantes em situação de morte e preparo do corpo de um recém-nascido na UTI Neonatal do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes. Resultados: Notou-se reação de apreensão, tristeza e incapacidade por parte dos estudantes e alguns funcionários, frente ao processo de morte, preparo do corpo e apoio a família, afetando-os negativamente. Entretanto, alguns reagiram à morte com naturalidade, gerando inquietação dos estudantes. Conclusão: Vivenciar o processo de morte e preparo do corpo do recém-nascido na graduação mostrou-se oportuna, pois permitiu compreender a necessidade de conhecer as emoções referentes à morte e os cuidados de enfermagem necessários ao corpo pós-morte, e como instrumentalizar-se para atuar nesse processo. Implicações para enfermagem: A enfermagem deve, além de realizar técnicas e procedimentos, oferecer apoio emocional e psicológico aos familiares. É necessária uma preparação desde a graduação para que o enfermeiro seja capaz de lidar com a situação de finitude e o sentimento da família. Descritores: Enfermagem; UTI neonatal; Morte.


Referências:
(1)NEVES ARAÚJO S A, França Belém K, O processo de morte na unidade de terapia intensiva neonatal. ConScientiae Saúde 20109290-299, 2010. (2)MEDEIROS, Y.S.F.; BONFADA, D. Refletindo sobre finitude: Um enfoque na assistência de enfermagem frente à terminalidade. Rev RENE, Fortaleza, v. 13, n. 4, p. 845-52.