1275 | CRIANÇAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO CONSERVADOR: PERFIL CLÍNICO E CONFIGURAÇÃO FAMILIAR | Autores: Juliana Martino Roth (juroth33@hotmail.com) (UFPel) ; Fernanda Lise (UFPel) ; Eda Schwartz (UFPel) ; Viviane Marten Milbrath (UFPel) ; Juliana Dall´agnol (UFPel) |
Resumo: Estudo realizado com o objetivo de conhecer o perfil clínico e a configuração familiar das crianças em tratamento conservador renal. Estudo descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido a partir de entrevistas semiestruturadas e a construção de genograma e ecomapa de cuidadores familiares de crianças em tratamento conservador renal. A coleta de dados ocorreu no período de abril a agosto de 2015 e utilizou-se a análise descritiva. Os resultados permitiram caracterizar as crianças em tratamento conservador renal, as quais apresentaram predomínio do sexo feminino, cor branca, faixa etária entre dois meses a 11 anos, com diagnóstico inicial de malformações do trato urinário e glomerulopatias, o qual ocorreu no período neonatal. O tempo de tratamento conservador renal foi de dois meses a três anos, apresentam histórico de doença renal crônica na família, residem com a família nuclear em área urbana e possuíam irmãos. Para o tratamento da doença renal crônica utilizavam serviço público e a maioria recebia Benefício Assistencial. Salienta-se a importância do enfermeiro conhecer o histórico familiar na sua configuração e referências à doença renal utilizando o genograma como instrumento terapêutico, buscando reduzir o tempo entre o diagnóstico e início do tratamento. Ressalta-se que o enfermeiro na atenção primária pode reduzir a ansiedade das famílias das crianças com necessidades de procedimentos invasivos na escola, bem como com informações de saúde pertinentes ao cuidado. Descritores: Criança; Enfermagem; Insuficiência Renal;Perfil de Saúde.
Referências: WONG, G.; MEDWAY, M.; DIDSBURY, M.; TONG, A.; TURNER, R.; MACKIE, F.; CRAIG, J.C. Health and wealth in children and adolescentes with chronic kidney disease (K-CAD study). BMC public health, v.14, n.307, p.1-5, 2014. |