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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1240


1240

RISCOS E COMPLICAÇÕES DA INSERÇÃO E USO DO CATETER UMBILICAL: REVISÃO SISTEMATICA

Autores:
Jessica Lais Monteiro dos Santos (jessicalaismont@hotmail.com) (universidade do estado do pará) ; Alessandra Cordeiro Sousa (universidade do estado do pará) ; Raissa Moreira Camarão (universidade do estado do pará) ; Dina Santos Foncesa (Universidade da Amazonia)

Resumo:
INTRODUÇÃO: O cateterismo umbilical é um procedimento de rotina nas unidades intensivas neonatais no Pará. Esta técnica apesar de útil, trás vários riscos potenciais como a sepse e trombose1. O COFEN normatiza a execução do procedimento pelo enfermeiro, recomendando que o profissional seja dotado de conhecimentos para garantir rigor técnicocientífico ao procedimento2. OBJETIVO: Descrever os principais riscos e complicações da inserção e uso do cateter umbilical. METODOS: Estudo de revisão da literatura através da consulta às bases de dados do LILACS. Os artigos incluídos atenderam aos critérios: ser publicado no período de 1996 a 2016; apresentar desenho de relato de caso e pesquisa clinica; abordar o tema complicações do uso de cateter umbilical. Sete estudos atenderam a pesquisa. RESULTADOS: Laicine e colaboradores verificaram que as complicações em médio prazo foram às infecções e tromboses3. Estudo em 2011 mostrou que trombose de veia porta pode ocorrer em recém-nascidos com cateter4. Almeida relatou a presença de Flutter atrial em paciente com cateter, associou a má colocação e posicionamento do mesmo1. Vieira revela que os fatores de risco para a enterocolite necrozante é a realização de cateterismo estando presente em 10 casos estudados4. Martins observa o cateterismo como fator de risco para sepse, sendo a permanência superior a seis dias o principal motivo5. IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: É de grande importância realizar estudos que tratem sobre riscos e complicações de procedimentos de enfermagem a fim de avançar na melhoria de tecnologias, técnicas e saberes. O enfermeiro é o profissional responsável pelos cuidados diretos com o cateter umbilical, sendo também responsável por conhecer as consequências de suas práticas no exercício do cuidar. PALAVRAS-CHAVE: Recém-nascido; Cateteres; Complicações


Referências:
1. ALMEIDA, M. M; et al. Flutter atrial após a inserção de cateter umbilical intracardíaco. Revista Paulista de Pediatria. Vol 34, nº 1. 2016. 2. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Parecer CT COREN-SP 043/2013. Passagem, cuidados e manutenção de PICC e cateterismo umbilical. São Paulo: COREN, 2014. 3. LAICINE, E.P. Complicações do cateterismo de veia umbilical em recém-nascidos com coto umbilical mumificado. Revista de cirurgia vascular periférica. Vol: 12, p. 187-90. 1996. 4. VIEIRA, M.T.C; LOPES, J.M.A. Fatores associados à enterocolite necrosante. Revista Brasileira de Pediatria. Vol. 79, Nº2, 2003. 5. MARTINS, L. et al; Sépsis associadas aos cateteres venosos centrais. Revista Acta Pediátrica Portuguesa. Vol. 41, nº 1, p. 5-7. 2010