Imprimir Resumo


Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1239


1239

Uso de equipamento de proteção individual em um serviço de atenção domiciliar no interior paulista

Autores:
Jéssica Fernanda Corrêa Cordeiro (jessica.cordeiro@usp.br) (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) ; Amanda Pavinsky Alves (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) ; Diego Oliveira Miranda (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) ; Elucir Gir (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) ; Silvia Rita Marin da Silva Canini (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto)

Resumo:
A Assistência Domiciliar é uma nova modalidade de assistência à saúde, que vem utilizando tecnologia dura num cenário diferente dos encontrados nos hospitais, portanto os acidentes com material biológico ocorridos nesse local ainda têm sido pouco explorados em pesquisas científicas no que tange à biossegurança (GUILARDE et.al., 2010). No Brasil, a Norma Regulamentadora nº 32 estabelece diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. A maioria dos estudos sobre acidentes ocupacionais com material biológico vem sendo conduzida em instituições hospitalares (GUILARDE et.al., 2010), assim julgou-se necessária à realização do presente estudo. Trata-se de um estudo transversal conduzido num Serviço de Atenção Domiciliar do interior paulista. Teve como objetivos identificar o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), dispositivos de segurança, descarte de materiais perfurocortantes e fatores que dificultam e/ou facilitam o seu uso por profissionais da equipe de enfermagem. A população foi composta por 45 participantes e todos relataram usar EPI, sendo que 100% referiram usar luvas e os procedimentos frequentes para o uso foram curativos e administração de medicamentos. Os profissionais relataram que o serviço fornece dispositivos de segurança e que fazem uso desses dispositivos, n=40 (88,9%) referiram levar para o domicílio o descartador de material perfurocortante. Apesar de relatarem que não há dificuldade para utilizar os Equipamentos de Proteção Individual e que se preocupam com sua própria segurança, observou-se que a adesão não foi integral, principalmente com os demais EPI. Assim, são necessários estudos futuros capazes de avaliar como ocorre de fato a assistência à saúde dos usuários nos domicílios, para que estratégias de prevenção possam ser identificadas e incorporadas à prática desses profissionais.


Referências:
Guilarde AO, de Oliveira AM, Tassara M, de Oliveira B, de Andrade SS. Acidentes com material biológico entre profissionais de Hospital Universitário de Goiânia. Rev. Patol. Trop. [Internet] 2010; 39(2) [acesso em 12 jul 2014]. Disponível: http://dx.doi.org/10.5216/rpt.v39i2.10730. Brasil. Ministério do Trabalho e do Emprego. Portaria n. 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 nov. 2005, Seção 1.