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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1230


1230

O CUIDAR DA ENFERMAGEM SOB A TÉCNICA DA TERAPIA POR PRESSÃO SUBATMOSFÉRICA (VAC): UM ESTUDO DE CASO

Autores:
Janine Melo de Oliveira (nine.melo@hotmail.com) (Universidade Federal de Alagoas - UFAL e Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Janaina Moraes Pontes (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Ana Jéssica Cassimiro da Silva (Universidade Federal de Alagoas - UFAL)

Resumo:
Introdução: As feridas consideradas difíceis de tratar, chamadas feridas complexas, têm recebido cada vez mais atenção por elevarem as taxas de morbimortalidade, aumentar custos globais do tratamento e acarretar maior tempo de hospitalização. A terapia por pressão subatmosférica (VAC) apresenta-se como um importante método adjuvante no tratamento dessas feridas - com proposta principal de acelerar o processo de reparação e preparo do leito da ferida até sua cobertura definitiva por meio dos diversos métodos de reconstrução tecidual. Objetivo: Relatar a assistência de enfermagem no uso da terapia VAC realizada em uma deiscência de sutura em uma unidade de emergência. Métodologia: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com uma abordagem quantitativa do tipo estudo de caso clínico, com dados obtidos através do prontuário durante as atividades da Residência de Enfermagem em Emergência Geral e APH. Resultados: Menor, sexo masculino, em pós operatório de cirurgia de emergência devido a uma lesão pancreática traumática. Evoluiu hemodinamicamente estável, porém apresentou deiscência total de sutura abdominal e infecção de Ferida Operatória, sendo submetido no 15º dia de pós-operatório à terapia VAC, que usa uma combinação de sucção a vácuo e protetores especiais, instalados no Centro Cirúrgico pela Enfermeira e Médico Cirurgião. Foi observado diariamente uma maior drenagem do excesso de fluidos do leito da ferida e do espaço intersticial, redução do edema local e uma rápida formação do tecido de granulação, favorecendo a cicatrização e a evolução clínica do paciente após seis dias de terapia. Conclusão: Durante o tratamento pode-se entender os benefícios da terapia na rápida drenagem do exsudato, na influência do crescimento tecidual e da redução da infecção, diminuindo o tempo de internação e favorecendo uma maior reabilitação do menor. Contribuições para Enfermagem: O manejo de curativos de lesões abdominais demanda uma assistência sistematizada e contínua da enfermagem, onde o uso de técnicas inovadoras favorece uma rápida recuperação da qualidade de vida do paciente.


Referências:
MILCHESKI, D.A.; et al. Terapia por pressão negativa na ferida traumática complexa do períneo. Rev. Col. Bras. Cir., v.40, n. 4, p. 312-317, 2013. RIBEIRO JÚNIOR, M. A. F.; et al. Estudo Comparativo de técnicas de fechamento temporário da cavidade abdominal durante o controle de danos. Rev. Col. Bras. Cir., v. 43, n. 5, Set./Out, 2016.