1216 | QUEDA EM IDOSOS HOSPITALIZADOS | Autores: Isis de Castro Valdrighi (isis_valdrighi@hotmail.com) (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Ellen Nogueira da Silva (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Mara Solange Gomes Dellaroza (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) |
Resumo: Introdução: Um dos principais eventos adversos no ambiente hospitalar é a queda, nos idosos o risco aumenta devido à diminuição da capacidade funcional e alterações fisiológicas. Objetivo: Avaliar medidas de prevenção de quedas prescritas e realizadas em idosos hospitalizados. conforme a escala de risco de Downton. Método: Transversal. Coleta de dados em prontuários e por entrevista realizada em hospital público terciário, no segundo semestre de 2015 e primeiro de 2016. População: idosos que permaneceram no mínimo 48 horas internados. Foram excluídos idosos sem condições de responder a entrevista e sem acompanhante que não permaneceu no mínimo quatro horas seguida com o idoso. Aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa 916.297-14/12/2014. Resultados: Incluído 151 idosos, 101 (66%) mulheres e 52 (34%) homens, 66% raça branca, idade média 70 anos. Total de idosos com risco de queda foi 92 (60,9%) destes 70 (76,1%) eram mulheres. A sinalização de risco de queda no leito não foi prescrita para (75%) dos idosos com risco, entretanto realização deste cuidado pela equipe é de 85 (92,4%) dos idosos com risco. O uso de grade no leito foi prescrito para 72 (78,3%) e 20 (21,7%) para idosos com e sem risco respectivamente (p=0,004). Porém obteve somente 65 (70,7%) da realização. Cuidados como registro no prontuário de risco de queda; auxilio nas necessidades fisiológicas e orientação de promoção um ambiente seguro, teve baixo percentual de prescrição para os que possuíam risco de queda, porém houve alto percentual de realização pela equipe de saúde. Conclusão: O risco de queda pela escala de Downton não é direcionador dos cuidados prescritos por enfermeiros.
Referências: VACCARI, Élide et al. Segurança do paciente idoso e o evento queda no ambiente hospitalar. Cogitare enferm, v. 21, n. 5, p. 01-09, 2016. Disponível em: http://www.saude.ufpr.br/portal/revistacogitare/wp-content/uploads/sites/28/2016/09/45562-184758-1-PB.pdf |