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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1200


1200

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ÚLCERA VARICOSA E ARTERIAL: uma abordagem da enfermagem dermatológica

Autores:
Ilma Bayão de Lima (ilmabayao@bol.com.br) (Universidade Federal Fluminense (UFF) - Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP)) ; Yasmine Colley (UFF/HUAP) ; Alcinéa Rodrigues Athanázio (Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC/UFF)) ; Enéas Rangel Teixeira. (EEAAC/UFF) ; Lídia Marina do Carmo Souza (EEAAC/UFF) ; Rose Mary Rosa Costa Andrade Silva (EEAAC/UFF)

Resumo:
Seja na comunidade ou nas unidades do Sistema Único de Saúde, as úlceras venosas (UV) representam um problema significativo, pela associação com a cronicidade, custos do tratamento, repercussões negativas na autoimagem do paciente, afastamento das atividades sociais. Questão: como a enfermeira especialista em dermatologia pode diagnosticar a úlcera venosa? Objetivo: identificar um instrumento que auxilie a enfermeira no diagnóstico diferencial entre úlcera venosa e úlcera arterial. MÉTODO: revisão da literatura utilizando a BVS, no espaço 2006-2015 com os descritores: Úlcera venosa; Diagnóstico; Intervenção. RESULTADOS: a a UV é uma lesão cutânea, relacionada à insuficiência venosa crônica, obstrução ou a má circulação venosa1. A terapia de compressão demonstrou melhores resultados em UV, em úlceras arteriais (UA) a compressão é contraindicada2. Requisitando de um instrumento, como o índice tornozelo braço (ITB), para o diagnóstico diferencial, a partir da fórmula: ITB=Pt/Pb, utilizando um esfigmomanômetro e doppler3. ITBs entre 0,90 e 1,30 são consideradas normais; valores >1,30 ou < 0,90 representam significância para complicações cardiovasculares. CONCLUSÃO: utilizando um instrumento não invasivo como o ITB, a enfermeira dermatologista pode diferenciar entre UV e UA e minimizar os riscos do tratamento indevido. Descritores: Úlcera Varicosa. Feridas. Enfermagem. Dermatologia.


Referências:
1- Budó MLD.; et al. Úlcera venosa, índice tornozelo braço e dor nas pessoas com úlcera venosa em assistência no ambulatório de angiologia. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min; 5(3): 1794-1804, dez. 2015. http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-27685. 2- Weller C; Evans S. Venous leg ulcer management in general practice--practice nurses and evidence based guidelines. Aust Fam Physician; 41(5): 331-7, 2012 May. http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/mdl-22558626. 3- Bergonse FN; Rivitti EA. Avaliação da circulação arterial pela medida do índice tornozelo/braço em doentes de úlcera venosa crônica. An Bras Dermatol. 2006;81(2):131-5. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962006000200003.