Imprimir Resumo


Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1190


1190

O CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA NA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE

Autores:
Heliane dos Santos Silva Brito (helianebrito@hotmail.com) (Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)) ; Hávila Kless Silva Gonçalves (Universidade de Fortaleza (UNIFOR)) ; Isabel Freitas dos Santos (Universidade de Fortaleza (UNIFOR)) ; Jennyffer de Souza Moraes (Universidade de Fortaleza (UNIFOR)) ; Patrice Vale Falcão Gomes (Universidade de Fortaleza (UNIFOR)) ; Maria Solange Nogueira dos Santos (Universidade de Fortaleza (UNIFOR))

Resumo:
Introdução: A Organização Mundial da Saúde instituiu em 2008, o programa "Cirurgias Seguras Salvam Vidas", através desse programa foi instituído o checklist de cirurgia segura, que é guiado por três princípios: simplicidade, ampla aplicabilidade e possi¬bilidade de mensuração do impacto, permitindo que equipes sigam de maneira eficiente as etapas críticas de segurança. Objetivo: Identificar o impacto do checklist de cirurgia segura para manter a segurança do paciente. Metodologia: Realizou-se uma revisão da literatura, realizada no período de maio de 2017, mediante o cruzamento dos descritores "Centro cirúrgico", "Segurança do paciente" e "Assistência", "Enfermagem" e a palavra-chave "Cirurgia segura , nas bases de dados Lilacs e Scielo. Foram incluídos artigos com recorte temporal dos últimos 5 anos, no idioma português e inglês. A pesquisa resultou em uma totalidade de 71 artigos e selecionados 7. Resultados: Estudo realizado em oito países encontrou uma redução de 11% para 7% da ocorrência de complicações em pacientes cirúrgicos e uma diminuição de mortalidade de 1,5% para 0,8% com a adoção do checklist. Diante dos inúmeros benefícios, ainda existem dificuldades de aceitação e implantação desta ferramenta, diante disso, o enfermeiro como líder da unidade precisa conhecer o checklist e ter a autonomia de adotar e incentivar a sua equipe a fazer o uso da ferramenta. Conclusão: Conclui-se que o uso adequado do checklist promove segurança para equipe multiprofissional no serviço cirúrgico, apesar dessa prática ainda sofrer resistência na sua implantação. Baseado no que encontro na literatura sugere-se, que exista uma sensibilização constante dos profissionais, para que, estes possam adotar o protocolo da forma correta.


Referências:
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária -. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília: ANVISA, p. 172, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. N° 529: PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013. Brasília: MS, 2013