1183 | Metodologias para prevenção de IST com adolescentes: Revisão Integrativa | Autores: Guilherme Sacheto Oliveira (gui_sacheto@yahoo.com.br) (Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Luísa Resende Toretti (Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Zuleyce Maria Lessa Pacheco (Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Geovana Brandão Santana Almeida (Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Franciane Vilela Réche da Motta (Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Camila Messias Ramos (Universidade Federal de Juiz de Fora) |
Resumo: Introdução: O cuidado de enfermagem com adolescentes deve ser permeado pela criação de vínculos, percepção de necessidades, garantia aos direitos sexuais e reprodutivos, entre outros. Deve-se utilizar estratégias efetivas para promoção da saúde e igualdade de gênero, auxiliando na construção da autonomia, prevenção e detecção precoce de agravos. Objetivo: selecionar na literatura estratégias metodológicas utilizadas com adolescentes sobre prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e os respectivos resultados alcançados Metodologia: revisão integrativa norteada pela questão: "quais metodologias empregadas por profissionais de saúde junto aos adolescentes para prevenção das IST? Realizado buscas nas bases MEDLINE, BDENF e LILACS. O recorte temporal foi de 1996, data de promulgação do Programa Saúde do Adolescente, até 2017. Utilizados com descritores: Infecções Sexualmente Transmissíveis, Adolescente, Escolar, acrescidos do operador booleano [AND]. Incluídas publicações disponíveis na íntegra que contemplem as estratégias metodológicas utilizadas. Excluídos aqueles que não estavam disponibilizados na integra de forma gratuita ou que não retratassem as metodologias empregadas. Resultados: Inicialmente foram selecionados 24 artigos. Respeitando os critérios estabelecidos, fizeram parte dessa revisão quatro artigos. Identificou-se predominância de abordagens qualitativas realizadas no Brasil. Apontam que o adolescente deve ser sujeito central no do processo educativo, com utilização de abordagens lúdicas e criativas. As técnicas ou dinâmicas de grupo devem ser empregadas, promovendo comunicação, construção de conhecimento, discussão e motivação. Conclusões e Implicações para enfermagem: evidenciar as metodologias exitosas que proporcionaram o desenvolvimento de pensamento crítico nos adolescentes, vislumbrando a construção de saber frente a prevenção de IST´s.
Referências: SOUZA, M.T.; SILVA, M.D.; CARVALHO, R. Revisão Integrativa: o que é e como fazer [online]. 2010, vol.8, n.1, pp. 102-106. Disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679-45082010000100102&script=sci_arttex&tlng=pt#app2; BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação da Saúde da Criança e do Adolescente. Programa Saúde do Adolescente. Bases Programáticas. 2ª Edição. Brasília. 1996. |