1172 | Processo de morte e morrer: sentimentos e dificuldades enfrentados pela equipe de enfermagem | Autores: Glaudston Silva de Paula (glaudstondepaula@gmail.com) (Faculdade Gama e Souza) ; Antonio Marcos Tosoli Gomes (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Caren Camargo do Espírito Santo (Faculdade Gama e Souza) ; Bruno Rafael Gomes Valois (Faculdade Gama e Souza) ; Virginia Xavier Pereira da Silva (Faculdade Gama e Souza) ; Juliana Pereira Domingues (Faculdade Gama e Souza) |
Resumo: Introdução: Este estudo tem por objeto os sentimentos e as dificuldades no enfrentamento do processo de morte e morrer pela equipe de enfermagem e por objetivo identificar e descrever, na literatura nacional, a produção da enfermagem sobre os sentimentos e as dificuldades da equipe de enfermagem. Metodologia: Revisão integrativa de literatura de caráter descritivo e exploratório, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), entre os anos de 2006 a 2017. Foram encontradas 640 produções bibliográficas, destes somente 19 vão ao encontro do objeto, sendo a bibliografia potencial. Resultados : Entre as dificuldades, destacam-se o medo, a impotência, a irritabilidade e a negação, o que traz ao profissional sofrimento de ordem psíquica, tornando a morte sinônimo de fracasso profissional. Conclusões: Observa-se que a dificuldade em lidar com o processo de morrer e morte está diretamente relacionado com a dificuldade de se desligarem da lógica do curar, justificado, sobretudo, pela insuficiência curricular, isto é, a carência de discussões sobre a temática durante sua graduação. Contribuições ou implicações para a Enfermagem: A área da saúde é o setor com mais contato com o fenômeno morte e morrer, e por isso necessita de atenção especial. Neste cenário destaca-se a equipe de Enfermagem, na qual o cuidar no processo de morte e morrer, comumente, torna-se um fardo, num ambiente composto por sofrimento, angustias e medos. Debruçar-se sobre a temática possibilita o profissional maior reflexão sobre a mesma, de tal forma que conflitos sejam evitados e não interfiram no processo de trabalho.( ABRAO, et al, 2013; BANDEIRA, et al, 2014)
Referências: ABRAO, F.M.S. et al. Representações sociais de enfermeiros sobre a religiosidade ao cuidar de pacientes em processo de morte. Rev. bras. enferm. [online]., vol.66, n.5, pp. 730-737, 2013. BANDEIRA, D. et al. A morte e o morrer no processo de formação de enfermeiros sob a ótica de docentes de enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, vol. 23, no. 2, p. 400 - 407, 2014. |