1149 | ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIAS VISANDO O AUTOCUIDADO NO DOMICÍLIO | Autores: Francisco Gleidson de Azevedo Gonçalves (gleydy_fran@hotmail.com) (Faculdade de Enfermagem - UERJ) ; Rafaele de Oliveira Santos (Faculdade de Enfermagem - UERJ) ; Natália Machado Passos da Silva (Faculdade de Enfermagem - UERJ) ; Norma Valéria Dantas de Oliveira (Faculdade de Enfermagem - UERJ) ; Ariane da Silva Pires (Faculdade de Enfermagem - UERJ) |
Resumo: RESUMO: O objeto de estudo trata das orientações de enfermagem fornecidas aos clientes de cirurgia geral visando o autocuidado no domicílio. Objetivos: identificar as orientações fornecidas aos pacientes de cirurgia geral visando o autocuidado no domicílio e analisar as repercussões das orientações de enfermagem para o bem-estar destes pacientes no domicílio. Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, o cenário foi um ambulatório de Cirurgia Geral de um Hospital Universitário do Município do Rio de Janeiro, cuja coleta ocorreu de março a junho de 2014 com 14 pacientes em pós-operatório tardio, por meio de entrevistas individuais semiestruturas. As informações foram analisadas através da análise temática de conteúdo. Resultados: Os resultados mostram que a experiência cirúrgica pode facilitar ou não a recuperação e/ou a readaptação à nova condição de saúde. Ademais, quando o indivíduo já vivenciou esse tipo de experiência, sendo ela positiva ou negativa, não significa que haverá diminuição ou aumento do medo e da ansiedade nos próximos procedimentos cirúrgicos. Assim, as orientações oferecidas no momento perioperatório, especialmente na fase pré-operatória, é de suma importância, considerando inclusive, a empatia da equipe, a comunicação utilizada e a atenção às inquietações e dúvidas dos pacientes. A cada experiência cirúrgica é preciso empreender novo processo de orientação, pois o ser humano está em constante transformação e, de outro modo, o procedimento operatório e as tecnologias evoluem rapidamente, sendo assim, há de se fornecer orientações para minimizar complicações(1-4). Conclusão: Conclui-se que os enfermeiros privilegiem as orientações cirúrgicas, inclusive, visando o autocuidado no domicílio. Nesse sentido, o papel de educador em saúde do enfermeiro é imprescindível para garantia do bem-estar, do autocuidado e da independência dos pacientes que se submetem a cirurgia, atuando no sentido de esclarecer dúvidas e oferecer orientações precisas e de maneira clara, objetivando um retorno saudável e não traumático ao domicílio.
Referências: REFERÊNCIAS 1. Berg MRR, Cordeiro ALAO. Orientação e registro pré-operatório para o cuidar em enfermagem. Rev baiana enferm [internet]. 2006 [cited 2015 Maio 22];20(1/2/3):57-67. Available from: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1809/1/2866.pdf 2. Souza NVDO, Silva MF, Nunes KSM, Assumpção LR, Morgado FM, Amorim LKA. Visibilidade do projeto de extensão para promoção da assistência perioperatória: ponto de vista multidisciplinar. Esc Anna Nery [Internet]. 2008 [citado 2015 Out 25];12(2):329-33. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v12n2/v12n2a20 3. Santos I, Sarat CNF. Modalidades de aplicação da teoria do autocuidado de Orem em comunicações científicas de enfermagem brasileira. Rev enferm UERJ [Internet]. 2008 [citado 2017 Fev 10];16(3):313-8. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v16n3/v16n3a03.pdf 4. Mauricio VC, Souza NVDO, Gonçalves FGA, Leite GFP. Déficits e competências do cliente portador de infecções de sítio cirúrgico. Rev enferm UFPE on line. 2011 [citado 2015 Ago 02];5(10):2470-8. Disponível em: http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/2038/pdf_725 |