1125 | Avaliação da dor de pacientes em pós-operatório imediato | Autores: Eniva Miladi Fernandes Stumm (eniva@unijui.edu.br) (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) ; Alcione Carla Meier (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) ; Carolina Renz Pretto (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) ; Tainá Caroline Gonçalves de Souza (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) ; Tailine Baroni (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) ; Magali Feron Kirschner Sonza (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) |
Resumo: Introdução: dor é fenômeno sentido e expresso de formas diferentes e requer avaliação e manejo adequado. Objetivos: avaliar dor de pacientes em pós-operatório imediato e caracterizá-los com variáveis sociodemográficas e clínicas. Metodologia: estudo analítico, transversal, 336 pacientes, formulário sociodemográfico, clínico, escala numérica de dor e McGill reduzida. Dados coletados, setembro-outubro de 2015 em Unidade de Recuperação Pós-Anestésica, hospital geral do Noroeste do Rio Grande do Sul. Dor avaliada na admissão, uma hora após e na alta. Resultados: maior percentual de mulheres, 68,8%, casados, 65,2%, com filhos, 86%, ensino fundamental completo, 53,6%, idosos, 75,9%, aposentados, 28,3%, autônomos, 21,5% e 20,5%, agricultores. 77,6% submetidas à cirurgia aberta. Na admissão, a "pior dor imaginável" foi relatada por 4,8%, "intensa" por 7,1%, "moderada" por 24,1% e "leve" por 4,8%. 58,6% não referiram dor. Na fase de manutenção, 1,2% "pior dor imaginável", 7,1% "intensa", 25,9% "modera¬da" e 11%, "leve". 54,8% não referiram dor. Na alta, "pior dor imaginável" por 0,3% dos participantes, 1,2% dor "intensa", 15,2% "moderada", 29,8% "leve" e 53,6% não referiram dor. 57,3% não referiram dor em nenhum momento de avaliação, 47%, dor na admissão até a alta, com diferença estatisticamente significativa. Pacientes em pós-operatório oncológicos e traumatológicos relataram mais dor. Conclusões: avaliação da dor em POI é competência da enfermagem e demais profissionais, com escala validada. Resultados podem instigar intervenções para qualificar assistência.
Referências: Moreira L, Truppel YM, Kozovits FGP, Santos VA, Atet V. Postoperative analgesia: pain control scenario. Rev Dor. 2013;14(2):106-10. Meissner W, Coluzzi F, Fletcher D, Huygen F, Morlion B, Neugebauer E, et al. Improv¬ing the management of post-operative acute pain: priorities for change. Curr Med Res Opin. 2015;31(11):2131-43. Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. São Paulo: SBED; c2015. Hospital sem dor: diretriz para implantação da dor como 5º sinal vital. |