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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1106


1106

VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM ESTOMIA INTESTINAL

Autores:
Elis Marina Carvalho Alves Batista (elmarina1@yahoo.com.br) (Universidade Federal do Piauí - UFPI) ; Ana Mirelly da Silva (Faculdade Santo Agostinho - FSA) ; Marcus Vinícius Castro Ramos (Faculdade Santo Agostinho - FSA) ; Vânia Maria Nunes Pereira (Unidades Integradas de Pós Graduação, Pequisa e Extensão - UNIPÓS) ; Francisca Maria de Oliveira Salazar (Unidades Integradas de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão - UNIPÓS) ; Maria Rosa de Oliveira Sá (Unidades Integradas de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão - UNIPÓS)

Resumo:
O estoma é definido como sendo um orifício, realizado a partir de intervenção cirúrgica, o qual estabelece comunicação entre uma unidade orgânica oca e o exterior do corpo. No caso de estomas intestinais, tem-se o objetivo de eliminar o conteúdo intestinal para uma bolsa coletora que é fixada externamente ao corpo do usuário (BARBUTTI, SILVA e ABREU, 2008). A pesquisa tem como objetivo, estudar a qualidade de vida dos idosos com estomia intestinal que recebem atendimento ambulatorial de enfermagem no Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo no município de Teresina-PI. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo com abordagem quantitativa. Para o levantamento das informações foi realizada uma entrevista estruturada, além do MEEM e da COH-QOL-OQ. O programa de estomizados do ambulatório conta com 584 cadastrados. Destes, 90,41% possuem estoma intestinal e 9,59% estoma urinário; 97,26% possui apenas uma estomia e 2,74% tem duas estomias. Daqueles cadastrados, 127 são idosos que, estratificando por faixa etária tem-se: de 60 a 69 anos um quantitativo de 61 idosos, de 70 a 79 anos um quantitativo de 42 idosos e maior ou igual há 80 anos houve um quantitativo de 24 idosos. Podemos concluir que o perfil dos participantes do estudo foi de mulheres, idosas entre 60 e 69 anos, atualmente viúvas, com o 1º grau de estudo completo, aposentadas, tendo como etiologia da estomia a neoplasia intestinal e de permanência definitiva. Constatamos que em nosso estudo, a maior parte dos idosos apresentou uma visão positiva acerca da sua qualidade de vida, haja vista que houve uma média 381,20 de QV.


Referências:
BARBUTTI, R. C. S, SILVA, M. C. P, ABREU, M. A. L. Ostomia, uma difícil adaptação. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 27-39, dez. 2008.