1095 | Perfil dos eventos adversos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal | Autores: Edson Batista dos Santos Júnior (edsonjunior@inta.edu.br) (Centro Universitário UNINTA, Sobral, CE. Enfermeiro. Mestre.) ; Késia Marques Moraes (Centro Universitário UNINTA, Sobral, CE. Enfermeiro. Mestre. E-mail: kesiamarques81@yahoo.com.br) |
Resumo: INTRODUÇÃO: Os avanços da tecnologia possibilitaram o surgimento de novas especialidades na área da saúde e a evolução dos cuidados multiprofissional. Neste contexto, encontra-se a Terapia Intensiva Neonatal que, atualmente, conta com grande aparato tecnológico e conhecimento científico acumulado. Os Eventos Adversos (EA), que ocorrem nesse ambiente de cuidado a paciente crítico, são definidos como complicações indesejadas, decorrentes dos cuidados prestados. Portanto, evidencia-se a importância de se identificar, registrar e prevenir os EA, e ainda, sobretudo por que o Recém-nascido (RN) requer cuidados especializados. OBJETIVO: Descrever o perfil dos EA no ambiente de terapia intensiva neonatal. METODOLOGIA: Estudo documental. Seus dados foram coletados a partir das fichas de notificação de 188 eventos adversos de 329 RN da instituição de atenção a saúde da cidade de Sobral-CE, no período de janeiro a dezembro de 2014. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética com o parecer nº 973.448. RESULTADOS: Dos 188 EA identificados, os mais frequentes foram: saída não planejada de cânula endotraqueal (30,3%), saída não planejada de sondas para aporte nutricional (26,6%), perda de cateter venoso periférico (11,7%), perda de cateter venoso central (5,9%), erro e/ou quase falha de medicação (5,3%) e perda de Cateter Central de Inserção Periférica (4,8%). CONCLUSÕES: Quando comparado com a literatura, conclui-se que o número de EA encontrados no presente estudo foi maior. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Salienta-se, assim, que a partir da identificação desses EA e da elaboração de estratégias para preveni-los poderemos melhorar a qualidade da assistência de enfermagem e promover repercussões positivas na recuperação dos pacientes.
Referências: BRASIL. Portaria n. 529/GM, de 1 de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. FERREIRA, V. R. Análise dos eventos adversos em uma unidade de terapia intensiva neonatal como ferramenta de gestão da qualidade da assistência de enfermagem [dissertação de mestrado]. Belo Horizonte (MG): Escola de Enfermagem/UFMG; 2007. |