1092 | PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM UMA CIDADE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA | Autores: Edinilza Ribeiro dos Santos (ersantos@uea.edu.br) (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; André de Moraes Veras (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; Cosme Sabino de Oliveira Júnior (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; Dênis da Silva Moraes (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; Maria Laudicéia Lana Gama (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; Rodrigo Oliveira de Almeida (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) |
Resumo: INTRODUÇÃO. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) apresentam alta prevalência no Brasil e seu controle, cuidado e prevenção constituem-se em desafio à Atenção Primária à Saúde (APS). OBJETIVO. Identificar a prevalência de fatores de proteção e de risco para DCNT em serviço de APS. MÉTODO. Estudo transversal, amostra aleatória de domicílios (adultos =18 anos; n=154), de duas áreas da Estratégia de Saúde da Família (ESF), em Nova Olinda do Norte (AM). RESULTADOS. Idade de 18-90 anos (média=38,5; DP=15,9); 62,3% mulheres, maioria de cor/raça parda (83, 1%); 29,2% com baixa escolaridade, cerca de 45% com renda =½ SM, incluindo sem renda (14,3%). Fatores de proteção: consumo suficiente de frutas (55,8%), feijão (89%), hortaliças (55,2%) e leite (35,1%); prática de atividade física suficiente (27,3%). Fatores de risco: sobrepeso (35,7%), obesidade (14,3%), uso atual de fumo (9,7%), uso de risco de álcool (18,2%), consumo de carne vermelha com gordura visível (39%), consumo regular de refrigerantes e/ou sucos artificiais (24,7%). Principais DCNT autorreferidas: HAS (20,1%), diabetes (7,1%), doenças do coração (7,7%), doenças crônicas do pulmão (4,5%) e dislipidemia (17,5%). CONCLUSÃO. Manter boas práticas para estimular a atividade física, alimentação saudável e redução do uso de álcool, visando principalmente o controle de sobrepeso e obesidade e doenças associadas. CONTRIBUIÇÕES/IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM. O monitoramento dos fatores de risco de DCNT tem ampla relevância no âmbito das unidades básicas de saúde, visando o controle das causas e das doenças, contribuindo para uma nação mais saudável e produtiva. DESCRITORES: Doenças crônicas não transmissíveis; Atenção primária à saúde; Estratégia de Saúde da Família.
Referências: 1. Malta, ACD. et al. Prevalência de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em adultos: estudo transversal, Brasil, 2011. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 22(3):423-434,2013. 2. Méndez EB. Uma versão brasileira do AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) [dissertação]. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas,1999. |