1071 | ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA EM SERGIPE, 2000 A 2015 | Autores: Danilo de Gois Souza (danilodegoissouza@hotmail.com) (Universidade Federal de Sergipe) ; Lucas Almeida Andrade (Universidade Federal de Sergipe) ; Anny Karoline Barros de Oliveira (Universidade Federal de Sergipe) ; José Augusto Passos Góes¹ (Universidade Federal de Sergipe) ; Simone Yuriko Kameo (Universidade Federal de Sergipe) ; Allan Dantas dos Santos (Universidade Federal de Sergipe) |
Resumo: ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA EM SERGIPE, 2000 A 2015 Danilo de Gois Souza¹; Lucas Almeida Andrade¹; Anny Karoline Barros de Oliveira¹; José Augusto Passos Góes¹; Simone Yuriko Kameo²; Allan Dantas dos Santos². 1Acadêmico de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe; 2Enfermeiro e Doutor . Professor do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é o segundo mais incidente entre os homens, sendo uma importante causa de mortalidade na população masculina. OBJETIVOS: Analisar o padrão da distribuição espacial da mortalidade por câncer de próstata no estado de Sergipe. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal e com técnicas de análise espacial. Foram utilizados dados secundários das taxas de mortalidade por câncer de próstata (CID10, C61) nos municípios do estado de Sergipe, de 2000 a 2015, obtidos a partir do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/DATASUS). As taxas de mortalidade foram suavizadas pelo modelo Bayesiano Empírico Local. A análise espacial foi realizada por meio do estimador de densidade de Kernel e da dependência espacial pelos Índices de Moran global (I) e Local (LISA). As análises espaciais foram realizadas no software TerraView 4.2.2. RESULTADOS: Foi verificada presença de autocorrelação espacial positiva e significativa (I=0,55; p=0,55), indicando que municípios com alta ocorrência de óbitos por câncer de próstata são susceptíveis a estar próximos de outros municípios com semelhante ocorrência e, inversamente, os municípios com baixas taxas de mortalidade são susceptíveis a estar próximos de municípios com baixas taxas de óbitos. Foram elaborados mapas coropléticos, evidenciando clusters ("hot spots") de alto risco localizados nas regiões nordeste e centro-oeste do estado e de baixo risco nas regiões norte e sul. CONCLUSÕES: A análise espacial permitiu a construção de mapas que mostram regiões de maiores concentrações de óbitos por câncer de próstata no estado, configurando-se como uma importante ferramenta para definição de áreas prioritárias. DESCRITORES: Análise espacial; mortalidade; câncer de próstata.
Referências: REFERÊNCIA: Ferlay J, Parkin DM, Steliarova-Foucher E. Estimates of cancer incidence and mortality in Europe in 2008. Eur J Cancer 2010; 46(6): 765-81. |