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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1064


1064

HIPODERMÓCLISE COM CATETER NÃO AGULHADO NA ATENÇÃO DOMICILIAR AO PACIENTE ONCOLÓGICO SOB CUIDADOS PALIATIVOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Daniela Lessa de Carvalho Tavares (dani.lessact@gmail.com) (Universidade Federal de Alagoas) ; Bianca Maria Vieira de Vasconcelos (Universidade Federal de Alagoas) ; José Leandro Ramos de Lima (Universidade Federal de Alagoas) ; Keyla Silva Nobre Pires (Universidade Federal de Alagoas) ; Silmara Inocêncio Silvino da Silva (Universidade Federal de Alagoas) ; Maria Cristina Soares Figueiredo Trezza (Universidade Federal de Alagoas)

Resumo:
Introdução: A hipodermóclise consiste na administração de fluidos por via subcutânea, de forma contínua, tratando-se de uma via alternativa utilizada em pacientes idosos e sob cuidados paliativos. O uso de cateteres não agulhados é ideal quando há previsão de acesso subcutâneo por tempo prolongado.1 Objetivos: Demonstrar importância da hipodermóclise como via alternativa para administração de medicamentos em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos na atenção domiciliar. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, onde vivenciou-se a prática da realização de hipodermóclise com cateter não agulhado em idosa sob cuidados paliativos a nível domiciliar. Resultados: Evidenciou-se que o acesso subcutâneo realizado com cateter não agulhado fornece mais conforto devido a comodidade para o paciente e família, praticidade na realização do procedimento, baixa incidência de infecção e maior tempo de permanência da punção em relação ao acesso venoso periférico. Conclusão: A realização do acesso subcutâneo minimiza a quantidade de procedimentos dolorosos por permanecer mais tempo em relação ao acesso venoso periférico e, sendo com cateter não agulhado, torna-se ainda menos dolorosa ou indolor a permanência com o acesso. Implicações para a Enfermagem: Assim sendo, o acesso subcutâneo com cateteres não agulhados são alternativas diante de terapias prolongadas, cabendo aos profissionais envolvidos a avaliação da sua aplicação e permanência, fornecendo ainda mais conforto quando comparado ao cateter agulhado, devido à não permanência da agulha no tecido subcutâneo. Descritores: Hipodermóclise; Cuidados de Enfermagem; Cuidados paliativos.


Referências:
1. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos. Rio de Janeiro: 2016.