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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1042


1042

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES ATRAVÉS DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM EGRESSOS DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL

Autores:
Cléa Conceição Leal Borges (borges9988@gmail.com) (Serviço Médico da Universidade Federal da Bahia, mestre em enfermagem; União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME Lauro de Freitas/Ba)) ; Elaine Cristina da Luz dos Santos (Serviço Médico da Universidade Federal da Bahia; Secretaria Municipal de Saúde de Salvador/Ba) ; Iracema Alves Fraga (Serviço Médico da Universidade Federal da Bahia) ; Laize de Carvalho Nascimento (Serviço Médico da Universidade Federal da Bahia; Secretaria Estadual de Saúde/Ba) ; Rafaela Magalhães Manot Serrat Lôbo (Serviço Médico da Universidade Federal da Bahia) ; Raimeyre Marques Torres (Serviço Médico da Universidade Federal da Bahia, doutoranda em enfermagem; União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME Lauro de Freitas/Ba))

Resumo:
Introdução: As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo. Estudos têm demonstrado que a adição progressiva de fatores de risco como hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes, tabagismo, estresse, obesidade e sedentarismo determinavam um aumento crescente de morbidade e mortalidade cardiovascular de duas, até sete vezes, para ambos os sexos. Objetivo: identificar os fatores de riscos cardiovasculares a partir dos diagnósticos de enfermagem da NANDA (2015/2017) em egressos avaliados em um Centro de Promoção a Saúde de uma Universidade Federal da Bahia. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado pelas enfermeiras do Centro de Promoção a Saúde Rubens Brasil da Universidade Federal da Bahia. Resultados: Relatórios de indicadores de atendimentos nos três primeiros meses da implementação da Consulta de Enfermagem apresentam uma visão panorâmica dos diagnósticos de enfermagem de risco cardiovascular mais comuns entre os 583 alunos atendidos: sobrecarga de estresse (00177) (46/7.4%), estilo de vida sedentária (00168) (275/47,2%), nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais (00003) (93/16%) e sobrepeso (00233) (89/15,2%), obesidade (00232) (49/8,4%) e risco de glicemia instável (00179) (56/9.6%) Conclusão: o presente estudo chama a atenção para a alta prevalência de fatores de risco cardiovasculares que podem ser modificáveis como sedentarismo e padrão alimentar inadequado. A adoção ou manutenção desses hábitos de vida prejudiciais à saúde antes mesmo de adentrar ao mercado de trabalho, pode ser responsável pela persistência desses maus hábitos na idade adulta e contribuir para a uma maior morbimortalidade de indivíduos jovens na sua fase mais produtiva. Contribuições/implicações para a enfermagem: É necessário a implementação de medidas preventivas pelo enfermeiro e equipe multiprofissional que incluam a conscientização dos acadêmicos quanto aos benefícios de adoção de um estilo de vida saudável. Descritores: Doença cardiovascular; Diagnóstico de enfermagem; Prevenção.


Referências:
1. Santos Filho, R.D; Martinez, T.L.R. Fatores de risco para doenças cardiovascular: velhos e novos fatores de risco, velhos problemas! Arq Bras Endocrinal Metab, v. 46, p. 212-214, 2002 2. PIEGAS, L.S. et al. AFIRMAR Study Investigators. Risk factors for myocardial infarction in Brazil. Am. Heart J, USA, v. 146, p. 331-338, 2003. 3. NANDA INTERNACIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014. Porto Alegre: Artmed, 2015.