1034 | PARTICIPAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ORIENTAÇÃO DA PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NO ALOJAMENTO CONJUNTO | Autores: Claudia Bezerra de Castro (claudiabcastro@live.com) (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Isabel Lopes Pereira da Silva Amaral (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Deyseanne Ferreira da Silva (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Luani do Nascimento E Silva (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Núbia Oliveira dos Santos (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) ; Viviane Maria Pereira de Carvalho Magalhães (Faculdade de Ciências Humanas de Olinda) |
Resumo: Introdução: O leite materno é capaz de nutrir adequadamente a criança nos primeiros seis meses. Sendo assim, é importante que o enfermeiro oriente e apoie as nutrizes durante o processo de amamentação. Objetivo: Analisar a participação do enfermeiro na orientação da prática do aleitamento materno exclusivo no alojamento conjunto. Método: Estudo descritivo com abordagem quantitativa. Realizado no Hospital Agamenon Magalhães em Recife/PE, com 15 enfermeiros que atuavam no alojamento conjunto em janeiro de 2016. Foi elaborado instrumento semiestruturado com questões abertas e fechadas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A maioria dos enfermeiros (93%) realizavam ações educativas sobre vantagens e importância do aleitamento, problemas com a mama, técnica e mitos da amamentação. A ferramenta educativa mais utilizada foi a orientação verbal de maneira individualizada (67%), em detrimento ao grupo de mães (33%). Apenas 20% utilizavam cartilhas, folhetos, manequim e busto para explicação. O conteúdo das orientações foi escolhido pelos profissionais (93%) e a frequência era quando a puérpera demonstrava dificuldade (40%). Frequentemente os enfermeiros participavam de cursos de capacitação promovidos pela instituição, entretanto, quando as puérperas apresentavam dificuldades, 53% orientavam e as encaminhavam ao banco de leite. Conclusão: As ações educativas foram realizadas pelos enfermeiros, entretanto, as ferramentas utilizadas eram monótonas, não favorecendo a troca de experiências e maior aprendizado entre as puérperas. O conteúdo das ações escolhido pelos profissionais, que embora capacitados, demonstraram fragilidade no desempenho das demandas das puérperas. Diante desse resultado, percebe-se a importância de ações educativas em saúde mais dinâmicas e abrangentes. Contribuições para a enfermagem: Esse trabalho intensifica a importância do enfermeiro estar sensível às necessidades das puérperas e habilitado a exercer seu papel como educador em saúde, aplicando metodologias que favoreçam o processo de ensino aprendizagem. Descritores: "Aleitamento Materno", "Enfermeiro".
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Dez Passos Para Uma Alimentação Saudável Para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos. Brasília-DF, 2010. |