1016 | MENINGITE TUBERCULOSA POR CONSEQUÊNCIA DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Caroline Barão de Araujo; Enfermeira; Especialista Em Enfermagem do Trabalho; Residente de Enfermagem Em Infectologia (cacabarao@hotmail.com) (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas) ; Raniella Ramos de Lima; Enfermeira; Residente de Enfermagem Em Infectologia (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas) |
Resumo: Introdução: Meningite tuberculosa (MTB) é uma infecção das membranas que envolvem o sistema nervoso central pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis. É uma das complicações mais graves da Tuberculose e seu início é insidioso. Ocorrem em 1% dos 10 milhões de casos de tuberculose do mundo por ano, sendo que os indivíduos com HIV possuem um maior risco de adoecimento. Objetivos: Relatar o acompanhamento a um paciente internado com diagnóstico de MTB por consequência da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da vivência na unidade masculina do Hospital Escola Dr. Helvio Alto, campo de prática da residência de enfermagem em infectologia, no período de junho de 2017. Resultados: Descoberto a pouco tempo ser HIV positivo, o paciente em questão foi internado referindo cefaleia fronto-nasal, acompanhado de vômitos e febre. Abruptamente seu estado de consciência ficou alterado, não conseguindo se movimentar e respondendo pouco a estímulos. Obteve-se um plano de cuidados de enfermagem diante de suas necessidades, que envolvia: dor aguda, confusão mental, nutrição alterada e risco de integridade da pele prejudicada. Os resultados positivos da aplicação do plano de cuidados somada a medicação prescrita levou a melhora do quadro clínico do paciente. Conclusão: Evidencia-se a importância da assistência de enfermagem a cada paciente de modo singular em especial aos que possuem doenças oportunistas à SIDA como é o caso da MTB. Contribuições ou implicações para a Enfermagem: O conhecimento sobre a patologia e a condição do paciente conduzirá a atuação do enfermeiro frente às necessidades do paciente e sua família.
Referências: 1.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 816 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). |