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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 985


985

PRÁTICAS EDUCATIVAS EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE DISCENTES

Autores:
Bruna Eduarda Oliveira dos Anjos (bruna_anjos_eduarda@hotmail.com) (Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Antônio Isac da Silva (Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Ludmilla Mursa de França (Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Camila Vasconcelos Teixeira (Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Cristina Arreguy-sena (Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora)

Resumo:
Introdução: Autolimitação inconsciente de ingesta hídrica por leigos relaciona-se à ausência de conhecimentos sobre a manutenção da homeostase, fato que acarreta impactos sobre o processo saúde-doença1-2. Objetivo: Descrever a construção/operacionalização de estratégias didaticopedagógicas para subsidiar atividades educativas com pessoas atendidas em instituição de saúde. Metodologia: Relato de experiência de discentes do segundo período do curso de Graduação em Enfermagem de Minas Gerais. Participaram do processo educativo usuários do SUS abordados face-a-face numa instituição hospitalar. Recrutamento por convite individual/grupal. Elaborados tubos de ensaios contendo líquidos de coloração similar à urina simulando critérios do índice de hidratação. Foram alicerces teórico-filosófico-conceituais: Arco de Maguerez; Teoria de Peplau e Leininger; processo comunicacional terapêutico e conceitos de promoção de saúde/prevenção de agravos. Resultados: Inicialmente os discentes apresentou-se aos participantes convidando-os a descrever seus hábitos sobre a ingestão de líquidos no cotidiano. Após problematização foram identificados os pontos-chave que motivaram aprofundamento da abordagem educativa conduzindo à reflexão sobre a autolimitação não terapêutica de ingesta hídrica. Utilizando tubos de ensaios para caracterização da urina habitual dos participantes. Atividades educativas propiciaram aos discentes o desenvolvimento de habilidades relacionais/comunicacionais/educativas, contato com autolimitação hídrica e patologias autolimitantes. Pactuadas intervenções de enfermagem segundo individualidades/particularidades dos participantes. Conclusões: Contato dos discentes com situações não planejadas desencadeou reajustamento do processo educativo e desenvolvimento de habilidade para individualização do cuidado de enfermagem nas atividades acadêmicas segundo o contexto em que atuaram. Contribuições para a Enfermagem: Aproximar discentes com o cotidiano da enfermagem possibilita contextualizar o processo ensino-aprendizado.


Referências:
1. Perrier E et al. Hydration biomarkers in free-living adults with different levels of habitual fluid consumption. Br J Nutr, 2013;109:1678-1687. 2. Armstrong LE et al. Human hydration indices: acute and longitudinal reference values. Int J Sport Nutr Exerc Metab, 2010;20:145-153.