978 | Riscos ocupacionais no atendimento pré-hospitalar móvel: uma revisão narrativa | Autores: Bianca Cavalcante Brasileiro (bianca.brasileiro1@gmail.com) (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Amanda Cavalcante de Macêdo (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Ana Raquel Gomes de Sousa (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Andreza Mayara da Silva Oliveira (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Janine de Melo Oliveira (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Lhayse dos Santos Lopes (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) |
Resumo: INTRODUÇÃO: elegeu-se para este estudo os profissionais que atuam na assistência do APH móvel, em grande parte, sob condições desfavoráveis de luminosidade, tempo, trânsito, higiene, animais, tumultos sociais, e tais fatores são condições que diferenciam esse trabalho1. OBJETIVO: identificar na literatura os riscos ocupacionais existentes no APH móvel. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão narrativa de literatura, onde foram selecionadas publicações entre 2010 e 2016, nas bases de dados MEDLINE e SciELO, utilizando os descritores "serviços médicos de emergência" e "riscos ocupacionais", com seleção final de 07 artigos. RESULTADOS: a NR 32 determina como risco biológico (vírus, bactérias, protozoárias, fungos etc.) e riscos químicos (poeiras, gases, substancias químicas etc.)2. Com tudo, a NR 32 não traz de forma ampla outros tipos de riscos ocupacionais além dos que já foram citados, foram identificados outros riscos, como: riscos ocupacionais ergonômicos (esforço físico intenso, postura inadequada, jornadas de trabalho prolongadas etc.), riscos físicos (ruídos, vibrações, radiações etc.) e riscos acidentais ou mecânicos (arranjo físico, iluminação inadequada, animais peçonhentos etc.)3,4. CONCLUSÃO: a literatura aponta que tais riscos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos, provocar sérios danos à saúde do trabalhador por produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: a compreensão desses riscos implica na observância às normas e estratégias que favoreçam a um ambiente de trabalho saudável para o trabalhadores em saúde, e em especial os de enfermagem, a fim de impedir/minimizar a ocorrência de acidentes de trabalho.
Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo. Biossegurança e segurança de cena. São Paulo(SP): Hospital Alemão Oswaldo Cruz; 2010. 2. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Brasília, 2011. 3. COSTA, I.K.F. et al. Riscos ocupacionais em um serviço de atendimento móvel de urgência. J. res.: fundam. care. online 2013. jul./set. 6(3):938-947. 4. WORM, F.A. et al. Risco de adoecimento dos profissionais de enfermagem no trabalho em atendimento móvel de urgência. Rev Cuid 2016; 7(2): 1288-96. |