964 | A SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM EM PUNÇÃO VENOSA PERIFERICA | Autores: Ariadne da Silva Fonseca (ariadne@hospitalsaocamilosp.org.br) (Gerente do Centro de Simulação Realística da Rede de Hospitais São Camilo) ; Catarina Abe Mendonça (Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação) ; Gisele Cristina Gentil (Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação) ; Vinícius Soares Guilherme (Técnico de Simulação Realística. da Rede Hospitais São Camilo.) ; Fabiana dos Reis (Analista de Pesquisa da Rede Hospitais São Camilo) |
Resumo: Este estudo tem como objetivo relatar a experiência na utilização de simuladores para o ensino da punção venosa periférica. Trata-se de um relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de um hospital privado da cidade de São Paulo. Foram realizados 2 cursos de Atualização em Punção Venosa Periférica com a participação de 46 estudantes e profissionais de enfermagem. O treinamento compreendeu a aplicação do pré-teste, aula teórica dialogada, demonstração prática do procedimento em paciente adulto e em software com um programa de punção venosa, realização do procedimento em manequins de habilidade adulto e geriátrico, manipulação do software específico para punção venosa e pós-teste. O Conteúdo teórico foi abordado por um expert no assunto, que estimulou a participação no decorrer da explanação. A demonstração da técnica e a utilização do software foram realizadas passo a passo pelo tutor. O software utilizado dispõe de um programa onde os participantes escolhem que tipos de caso gostariam de realizar, incluindo um caso hospitalar, pré-hospitalar, ou militar, se é em paciente adulto ou infantil, e a complexidade, podendo ser de baixa, média ou alta. A partir deste momento seleciona os materiais e realiza o procedimento, cumprindo todas as suas etapas. Após aprece na tela um check list do procedimento, onde é possível observar o que acertou e errou, sendo que existe a possibilidade de assistir o filme do (os) item (ins) que não acertou. Ao final recebe a porcentagem de acerto como um feed back. Os participantes então são convidados a realizar a técnica, manipular o software e o venoscópio de forma individual. Após todos realizarem a parte prática, ocorre o pós-teste e a avaliação do Curso. Com a tabulação da avaliação foi possível verificar que 88% consideraram o curso ótimo e que o fato de poderem praticar facilita a assimilação.
Referências: MARTINS, J. C. A; et al. A experiência clínica simulada no ensino de enfermagem: retrospectiva histórica. Revista Acta Paulista de Enfermagem. São Paulo, 2012; 25 (05): 619-625 |