958 | RELAÇÃO ENTRE ESTRESSE PERCEBIDO ENÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ACADÊMICOS: UM ESTUDO LONGITUDINAL | Autores: Annayara Rodrigues de Oliveira (annayaraoliveira@gmail.com) (Centro Universitário Luterano de Palmas) ; Erika da Silva Maciel (Universidade Federal do Tocantins) ; Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma (Universidade Federal do Tocantins) |
Resumo: Os cursos de enfermagem nos últimos anos exigem um desempenho crescente dos discentes para atender as demandas do ensino, pesquisa e extensão, devido as adaptações nas universidades, para adotar um currículo crítico-social.Essas exigências provocam estresse, desgaste físico, mental e emocional, culminam em sérios prejuízos ao desempenho acadêmico e a saúde do aluno(CORRAL-MULATO, 2011;YILDIRIM et al., 2017). O presente estudo caracterizou-se como pesquisa de campo, caráter longitudinal, quantitativo, descritivo. Teve como objetivo verificar se o nível percebido de estresse e atividade física dos acadêmicos de enfermagem aumentam ou não no decorrer do curso. A pesquisa foi realizada nos anos de 2014 e 2016 em uma universidade no Norte do país. A participação ocorreu voluntariamente, foram inclusos somente os acadêmicos que participaram da primeira etapa em 2014. Foram utilizados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta, Escala de Percepção de Estresse (EPS10) e questionário sociodemográfico. Dos 58 acadêmicos predominou o gênero feminino 89,66%, a média de idade foi de 26 (±7,05) anos. Na comparação entre os anos de 2014 e 2016 houve redução dos classificados como ativo, de 54,4% para 34,48%, bem como houve aumento dos classificados como sedentários 31,03%. A média da percepção de estresse em 2014 foi de 19,45 (±6,48) e 16,21 (±4,63) em 2016. Conclui-se que os acadêmicos aprendem a controlar o estresse à medida que o curso avança possivelmente por priorizarem o estudo, porém, outras atividades ficam em segundo plano aumentando o sedentarismo.
Referências: CORRAL-MULATO, Sabrina et al. Estresse na vida do acadêmico em enfermagem. (Des)conhecimento e prevenção. Invest. educ. enferm, Medellín , v. 29, n. 1, p. 109-117, Mar. 2011 . YILDIRIM, N. et al. A relação entre estresse educacional, enfrentamento do estresse, auto-estima, apoio social e estado de saúde entre estudantes de enfermagem na Turquia: Uma abordagem de modelagem de equações estruturais. EnfermeiraEducaçãoHoje , v. 48, p. 33-39, 2017. SOUSA, Keroléen Jamile Queiroz; BORGES, Grasiely Faccin. Estilo de Vida, Atividade Física e Coeficiente Acadêmico de Universitários do Interior do Amazonas-Brasil. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. 20, n. 4, p. 277-284, 2016. BARBOSA, Thaiziet al. PERCEPÇÃO DE ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO BRASIL. Revista da UIIPS, v. 4, n. 2, p. 94-102, 2016. |