941 | ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS DE COINFECÇÃO DE TUBERCULOSE - HIV EM ALAGOAS NO PERÍODO ENTRE 2010 E 2016 | Autores: Ana Raquel Gomes de Sousa (anaraquelgomes@live.com) (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Bianca Cavalcante Brasileiro (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Janine de Melo Oliveira (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Leonardo Bruno Gomes da Silva (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Lhayse dos Santos Lopes (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) ; Paula Weslânnya Porto da Silva Farias (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL) |
Resumo: INTRODUÇÃO: a concomitância da infecção pelo HIV e da infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, por meio de interações complexas e sinérgicas, acarreta prejuízos progressivos no sistema imune. Atualmente, a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata pessoas com HIV/AIDS. É a deficiência da imunidade celular que desempenha papel central na patogenia da coinfecção TB-HIV alterando a função macrofágica e linfocítica, estimulação da replicação viral e na formação anômala de granulomas o que pode ajudar na disseminação dos bacilos e consequentemente, no surgimento de formas extrapulmonares de tuberculose (BRASIL, 2013). OBJETIVO: analisar os casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação de coinfecção TB-HIV em Alagoas no período entre 2010 e 2016. METODOLOGIA: trata-se de uma análise temporal sobre o número dos casos de tuberculose coinfectados com HIV, independentemente de terem desenvolvido AIDS, ocorridos no período de 2010 a 2016, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação no estado de Alagoas. RESULTADOS: em Alagoas foram notificados 7.888 casos de tuberculose durante o período de 2010 a 2016, destes 676 são HIV positivo, aproximadamente 8,57% dos casos totais. Dos 676 casos confirmados de TB-HIV, 437 são do sexo masculino, cerca de 64,6% dos casos totais, já o sexo feminino compreende 239 casos, cerca de 35,4% dos casos. CONCLUSÃO: assim, a elevação das taxas determinam desafios na redução da incidência de ambas as infecções. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: servir de ferramenta no planejamento, formulação e implementação de ações em saúde. Palavras-chave: Epidemiologia; Tuberculose; HIV.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Recomendações para o manejo da coinfecção TB-HIV em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis. Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). 2017. |