878 | A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PELA POPULAÇÃO LEIGA: UMA REVISÃO DE LITERATURA | Autores: Welker da Silva Xavier (welker_xavier@hotmail.com) (Graduando em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.) ; Andrezza Serpa Franco (Doutoranda em Enfermagem, Professora Assistente do Departamento Médico Cirúrgico, Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. dezza.franco@gmail.com) ; Flávia Giron Camerini (Doutora em Enfermagem, Professora Adjunta do Departamento Médico Cirúrgico , Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. fcamerini@gmail.com) ; Ingrid Mattos Medeiros (Graduando em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. guidmattos@gmail.com) ; Mary Hellem Silva Fonseca (Graduando em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. mary_fonseca96@hotmail.com) ; Poliana de Santana Gomes Luiz (Graduando em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. polianagomes@msn.com) |
Resumo: INTRODUÇÃO - A cada 100 pessoas que sofrem parada cardiorrespiratória (PCR), 90 morrem antes de chegar ao hospital. Portanto, ações realizadas durante os minutos iniciais de atendimento são críticas em relação à sobrevivência da vítima¹. OBJETIVO - Rastrear publicações acerca do ensino de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) para leigos. METODOLOGIA - Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram considerados os critérios de inclusão: artigos em texto completo, que foram publicados nos últimos 06 anos, tendo como temática central a RCP no ambiente extra-hospitalar. RESULTADOS- Foram identificadas 56 publicações, após aplicados os critérios de seleção foram reduzidas para 10. DISCUSSÃO - A última diretriz da American Heart Association (AHA) recomenda duas cadeias de sobrevivência distintas, para os atendimentos pré-hospitalar e hospitalar, pois o pré-hospitalar pode ser iniciado por leigos treinados para o reconhecimento da PCR, pedido de ajudar, início RCP e desfibrilação precoce³. Uma atuação rápida de um leigo previne a deterioração miocárdica e cerebral, além da redução das mortalidades em vítimas de PCR que receberam, de maneira imediata, as manobras de RCP². Foi constatado que as principais justificativas dos leigos não realizarem o RPC são o desconhecimento e o medo de contaminação no caso de ventilação4. Para isso, torna-se necessário um esclarecimento de que apenas as compressões torácicas externas já são suficientes para movimentar qualquer corpo estranho e que a ventilação não é essencial nos primeiros minutos², onde o enfermeiro pode atuar fortemente como educador em saúde. CONCLUSÃO - Conclui-se que o leigo desempenha um papel fundamental na redução das taxas de mortalidade de RCP extra-hospitalar. No entanto, os leigos precisam de capacitação, para isso é se faz necessárias estratégias de educação para de fácil fixação das diretrizes e manobras de RCP. DESCRITORES: Parada Cardíaca, Ressuscitação Cardiopulmonar e Educação em Saúde.
Referências: 1. GONZALEZ, M. M., et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. ArqBrasCardiol, 2013. 2. LYRA, P. F., et al. Programa de educação em reanimação cardiorrespiratória: ensinando a salvar vidas. RevBraEduc Med. Vol. 36, n 04. Rio de Janeiro, 2012. 3. NEUMAR, R. W. et al. American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitationand Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2015 4. PERGOLA, A. M., et al. O leigo e o suporte básico de vida. RevEscEnferm USP. São Paulo, 2009. |