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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 876


876

Reinserção social de portadores de transtornos mentais: a percepção dos trabalhadores

Autores:
Walkíria Normandia dos Santos (walkiria.ns@terra.com.br) (Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS BH) ; Ilkaren Calvário dos Santos (Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS BH) ; Jennifer Mendes de Sá (Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS BH) ; Sydney Geraldo Mota (Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS BH)

Resumo:
A Reforma Psiquiátrica surgiu para construir um novo estatuto social para o doente mental assegurando sua cidadania, respeito e autonomia. Houve então a criação dos serviços extra hospitalares, que trabalham com a perspectiva da inclusão social. Diante disto o presente trabalho aborda a forma de como os profissionais que atuam em serviços de saúde mental percebem o trabalho de reinserção social destes pacientes. Esta pesquisa teve como objetivo geral conhecer a percepção dos profissionais que trabalham em serviços abertos de saúde mental sobre o trabalho de reinserção social de pacientes portadores de transtornos mentais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na forma de pesquisa exploratória. Para alcançar os objetivos propostos foi utilizado um questionário com questões abertas, entregue a profissionais de nível superior ligados diretamente à assistência a pacientes portadores de transtornos mentais. A forma utilizada para a análise dos dados foi a análise de conteúdo. As respostas obtidas foram divididas nas seguintes categorias temáticas: A estigmatização e o preconceito da sociedade: um problema ainda a ser superado; Capacitação profissional: a importância no trabalho de inserção social; A fragilidade das políticas públicas e a importância do trabalho intersetorial e A importância da participação familiar no cuidado ao paciente. Foi possível observar avanços e barreiras enfrentadas para reinserir o paciente e que é importante que o profissional esteja atento para que a inclusão social do portador de transtorno mental não seja uma utopia. Palavras-chave: Saúde mental; Desinstitucionalização; Transtorno mental


Referências:
BIELEMANN, Valquíria de Lourdes Machado. et al. A inserção da família nos centros de atenção psicossocial sob a ótica de seus atores sociais. Texto, contexto, enfermagem, Florianópolis, v. 18, n. 1, p. 131 - 139, jan-mar, 2009. Disponível em: . Acesso em 06 junho 2015. DIMENSTEIN, Magda. O desafio da política de saúde mental: a (re)inserção social dos portadores de transtornos mentais. Mental, Barbacena, ano 4, n. 6, p. 69 - 83, jun, 2006. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/mental/v4n6/v4n6a07.pdf>. Acesso em 26 maio 2015. FOLTRAN, Cassia Uhler; et al. Treinamento e desenvolvimento de pessoas: O sucesso das organizações. São Paulo (2012). Disponível em: . Acesso em 12 junho 2015. RAMOS, Déborah KarollyneRibeiro; GUIMARÃES, Jacileide; ENDERS, Bertha Cruz. Análise contextual de reinternações frequentes de portador de transtorno mental. Interface: comunicação, saúde, educação, Botucatu, v. 15, n. 37, p. 519 - 527, abr - jun, 2011. Disponível em: . Acesso em: 26 de maio de 2015. SPADINI, Luciene Simões; SOUZA, Maria Conceição Bernardo de Mello e . A doença mental sob o olhar de pacientes e familiares. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 40, n. 1, p. 113 - 127, 2006. Disponível em: . Acesso em 25 de maio 201