859 | Os desafios para utilização das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na enfermagem contemporânea | Autores: Thayne Pergentino da Silva (pergentinothayne@gmail.com) (Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste (SEUNE)) ; Elza Marculino Duarte (Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste (SEUNE)) ; Matilde Baracat (Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste (SEUNE)) |
Resumo: Título: Os desafios para utilização das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na enfermagem contemporânea. Introdução: Atualmente os usuários dos serviços de saúde manifestam desagrados com a medicina convencional devido à sua abordagem tecnicista, de baixa resolutividade, aos efeitos colaterais dos medicamentos alopáticos e à ausência de cura para a maioria das doenças crônicas. Nesse contexto as práticas integrativas e complementares de saúde surgem com proposta de tratamentos naturais, com alta possibilidade de cura, com estratégias de auto cuidado e ações de prevenção. Os profissionais de enfermagem por manter constante contato direto com os usuários, possui a oportunidade de educar e esclarecer sobre as práticas não alopáticas. Objetivo: Analisar os desafios para a utilização das PICs pelo profissional de enfermagem no contexto atual. Metodologia: Estudo de revisão de literatura, nas bases de dados LILACS e BDENF com recorte temporal de 2011 a 2016, apontaram 45 artigos sobre o tema, que após leitura na íntegra, apenas 5 corresponderam ao eixo temático da pesquisa. Resultados e conclusão: Foi observado um aumento gradativo na utilização das PICs pela enfermagem, entretanto de maneira tímida devido à predominância do modelo convencional no sistema de saúde atual, também é apontado um despreparo teórico e prático da maioria dos profissionais sobre o tema, demonstrando a necessidade de inclusão de disciplinas que contemplem as práticas integrativas no currículo de graduação de enfermagem. O presente estudo contribui de modo a ampliar as discussões sobre a importância das PICs para atuação do profissional de enfermagem no intuito destes atuarem com um diferencial mais resolutivo e humanitário, incluindo o auto cuidado e as ações educativas em saúde visando à prevenção e a recuperação da saúde dos usuários.
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