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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 850


850

O USO DE INDICADORES NA AVALIAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS NA ASSISTÊNCIA PERINATAL

Autores:
Thais da Costa Oliveira (enfthais.costa@outlook.com) (Universidade Federal de Alagoas) ; Patrícia de Carvalho Nagliate (Universidade Federal de Alagoas) ; Jovânia Marques de Oliveira E Silva (Universidade Federal de Alagoas)

Resumo:
Introdução: Os serviços de saúde na área obstétrica tem destaque na avaliação da qualidade do serviço hospitalar e na segurança do paciente. Estima-se que 29% das internações para o parto apresentaram algum tipo de complicação; e cerca de 2% das pacientes obstétricas sofram algum EA grave. Na avaliação da qualidade do cuidado materno infantil, o uso de indicadores consiste em ferramenta essencial no planejamento e gestão, e são definidos como medidas utilizadas para expressar um comportamento de um sistema ou parte dele, comparando dados em uma análise. Objetivo: Discutir as publicações mundiais sobre o uso de indicadores na avaliação de eventos adversos na assistência perinatal. Método: O estudo foi do tipo revisão integrativa de literatura, com uma amostra final de 15 artigos, a partir de buscas em bases de dados Scielo, LILACS e Medline via Pubmed. Resultados: Os resultados evidenciaram o uso de indicadores diversos na avaliação de processo e resultado da assistência perinatal, com destaque para ferramentas específicas de índices, como o Adverse Outcome Index. Conclusão: Os indicadores com maiores valores preditivos nos eixos de processo e resultado relacionaram-se a intervenções realizadas em situações adversas, cuidados não recomendados em rotina e resultados não esperados para o cuidado do binômio. Descritores: Indicadores de qualidade em assistência à saúde; segurança do paciente; cuidado perinatal.


Referências:
1. Reis LGC. Eventos adversos durante o trabalho de parto e o parto em serviços obstétricos: desenvolvimento e aplicação de método de detecção [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2012. 2. Berg CJ, Callaghan WM, Syverson C, Henderson Z. Pregnancy-related mortality in the United States, 1998-2005. Obstet Gynecol [Internet]. 2010 [cited 2016 Nov 15]; 116:1302-1309. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21099595. 3. Forster AJ, et al. Adverse events detected by clinical surveillance on an obstetric service. Obstet Gynecol [Internet]. 2006 [cited 2016 Nov 15];108(5):1073-83. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Adverse+events+detected+by+clinical+surveillance+on+an+obstetric+service.+Obstet+Gynecol. 4. Donabedian A. The quality of care. How can it be assessed? JAMA [Internet]. 1988 [cited 2016 Nov 15]; 260(12):1743-8. Available from: http://www.nursingworld.org/DocumentVault/Care-Coordination-Panel-Docs/background-docs/Jun-4-Mtg-docs/The-Quality-of-CareHowCanItBeAssessed-Donabedian1988.pdf.