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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 849


849

A PERCEPÇÃO DE PAIS SOBRE A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO ESPAÇO ESCOLAR AMAZÔNICO

Autores:
Thais Cristina Flexa Souza (thaisflexxa@gmail.com) (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) ; Jacira Nunes Carvalho (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ)

Resumo:
Introdução: A família deve ser o foco da atenção primária possibilitando abertura de espaços para educação em saúde, extinguindo o olhar que individualiza o cuidado desta estrutura. Desta maneira, é importante a família estar contextualizada nas múltiplas dimensões do processo de construção de saber em saúde/doença incluindo neste contexto escolar amazônico1. Metodologia: Estudo do tipo descritivo com abordagem qualitativa realizado na escola municipal de Belém, Pará, Brasil. Participaram 15 pais/responsáveis, com idade entre 27 e 62 anos, sexo feminino. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/Instituto de Ciências da Saúde (UFPA) com parecer nº 1.578.008. Resultados: Os pais apontaram necessidade de orientação para si e família e reconheceram a importância de profissionais de saúde na assistência dos alunos com destaque para médicos e enfermeiros. Relataram timidez e constrangimento em falar sobre sexualidade dentro de casa e indicam o profissional de saúde como mais competente para abordar tal tema. Explanaram que crianças e adolescentes são disseminadores de conhecimento sobre saúde na família e que a educação em saúde no ambiente escolar modifica comportamentos familiares. Conclusões: Foi possível afirmar que a educação em saúde dentro do ambiente escolar é um método eficaz para ensinar boas práticas para prevenção de doenças e para promover saúde. Contribuições ou implicações para a Enfermagem: É necessário que a Enfermagem se aproprie mais do espaço escolar para realização de educação em saúde e faça desta ferramenta instrumento para transformações educativas e sociais.


Referências:
Referências: 1 Queiroz TA, Carvalho FPB, Simpson CA, Barreto, ELF, Fernandes ACL. Família: significado para os profissionais da estratégia de saúde da família. Rev Bras Promoç Saúde, Fortaleza, 2015; 28 (2): 274-280.