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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 833


833

SINTOMAS PSICOPATOLÓGICOS RELACIONADOS AOS COMPORTAMENTOS ALIMENTARES EM CRIANÇAS DA REGIÃO AMAZÔNICA

Autores:
Taina Orara Amaral do Carmo (tainaorrarac@gmail.com) (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ) ; Jessica Monteiro Cunha (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ) ; Tallitha Barbosa da Luz (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ) ; Lucyelle Gleyce Ferreira Padua (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ) ; Marina Nolli Bittencourt (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ) ; José Luis da Cunha Pena (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ)

Resumo:
INTRODUÇÃO: A pressão da sociedade exige o seguimento de padrões alimentares, de comportamentos e de escolhas em todas as idades. Assim, Boyce (2007) afirma que os transtornos alimentares podem aparecer na fase escolar como consequência de conflitos externos e internos da criança frente às pressões da sociedade. OBJETIVO: Identificar os sintomas psicopatológicos relacionados aos comportamentos alimentares em crianças. METODOLOGIA: Estudo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, realizado em uma escola do bairro central da cidade de Macapá, no estado do Amapá, no período de agosto a outubro de 2016. Os dados foram coletados a partir da aplicação da Escala de Identificação de Sintomas Psicopatológicos em Escolares (EISPE) em 119 escolares, onde foram avaliados três itens do Eixo "Padrões Alimentares da Escala". RESULTADOS: Permitiu-se constatar que em relação ao item "quando como demais, fico triste" (10,0%) dos escolares responderam positivamente, no item "tenho medo de ganhar peso e ficar gordo" (43,0%) das crianças responderam positivamente e no último item "meu peso me incomoda" (13,0%) também responderam positivamente. CONCLUSÃO: Foi identificada uma frequência expressiva de crianças em idade escolar que responderam positivamente aos sintomas psicopatológicos relacionados aos padrões alimentares. O fato de quase 50% ter apresentado medo de ficarem gordos corrobora os estudos que evidenciam o peso da influência da sociedade frente aos preceitos de padrão de vida. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: É necessário que o profissional se preocupe com as questões da subjetividade da criança e resgate junto à família o compromisso no processo de transformação da sociedade em relação aos padrões únicos normatizados elucidando a verdadeira importância de uma vida saudável Descritores: Criança; Comportamento alimentar.


Referências:
REFERÊNCIAS: Boyce T. The media and obesity. The International Association for Study of Obesity: Obesity Reviews. Cardiff-UK. 2007; 8 (1): 201-5.