Imprimir Resumo


Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 823


823

Rastreio de sintomas psicopatológicos em escolares em Macapá-AP

Autores:
Stayllon Crystian Picanço Gomes (stayllon.cpg@gmail.com) (Universidade Federal do Amapá) ; Felipe Batista E Silva (Universidade Federal do Amapá) ; Gabriele da Silva Rabelo (Universidade Federal do Amapá) ; Marina Nolli Bittencourt (Universidade Federal do Amapá) ; José Luis da Cunha Pena (Universidade Federal do Amapá) ; Maria Odete Pereira (Universidade Federal de Minas Gerais)

Resumo:
Introdução: Quando há a vivência infantil de problemas de saúde mental, por meio de sintomas psicopatológicos como medos, ansiedades, tristezas, isolamento, entre outros, pode levar a uma interferência direta ou indireta no comportamento e desenvolvimento psicológico da criança, afetando seus relacionamentos interpessoais e desempenho escolar. Método: A coleta de dados foi realizada com 136 crianças de 6 a 12 anos, matriculadas em duas escolas do município de Macapá-AP. Para rastreio dos sintomas em escolares foi utilizada a Escala de Identificação de Sintomas Psicopatológicos em Escolares (EISPE) que trata-se de uma escala do tipo Likert com 23 afirmativas relacionadas ao humor, padrões alimentares, uso/abuso de substâncias psicoativas, ansiedade, condutas sociais, e atenção/atividade motora da criança. Escores acima de 46 sugerem que a criança possui sintomas psicopatológicos sugestivos de um transtorno mental. Resultados: A média do escore das crianças foi de 30,49. Em relação aos sintomas de ansiedade, a maioria das crianças relataram se sentir ansiosa "as vezes" (59,56%), o que acaba atrapalhando em suas atividades(33,09%), em relação ao humor, 7,36% das crianças já pensou em se machucar alguma vez na vida, em relação a conduta, 51,47% relatou já ter tido episódios de raiva, em relação a atividade psicomotora, 55,15% relatou ser agitado e ter dificuldades em ficar quieto, 42,65% relatou ter medo de ganhar peso e ficar gordo, e em relação ao álcool, 4,41% relatou já ter feito uso de álcool e nenhuma afirmou uso de cigarro. Conclusão: Observou-se a presença marcante de sintomas ansiosos, de conduta, de agitação psicomotora, e o medo de ganhar peso. Esses achados trazem um alerta para os sintomas mais prevalentes na infância, podendo, no futuro, propor estratégias de promoção/prevenção em saúde mental. Contribuição: A investigação e tratamento precoce dos sintomas psicopatológicos na infância contribui para prevenir o desenvolvimento de transtornos mentais graves na fase adulta.


Referências:
Abreu SR, Bordin IAS, Paula CS, Nascimento S. Inventário de Comportamentos Auto-Referidos para Jovens (versão brasileira do Youth Self Report, 2001) São Paulo: Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São Paulo; 2002. Achenbach TM, Rescorla LA. Manual for the ASEBA school-age forms and profi les. Burlington: University of Vermont, Research Center for Children, Youth, and Families; 2001. Achenbach TM. Manual for the Teacher´s Report Form and 1991 profile. Burlington, VT: University of Vermont, Department of Psychiatry; 1991. Alexandre NMC, Coluci MZO. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medidas. Cien Saude Colet. 2011; 16(7):3061-8. Almeida-Filho N. Estudo de prevalência de desordens mentais na infância em uma zona urbana de Salvador. J Bras Psiquiatr.1982; 31:225-36. Amarante, P. Loucos pela vida - a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1995 Ambrosini PJ. Historical development and present status of the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children (K-SADS). J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2000; 39(1):49-58. American Educacional Reserch Association, American Psychological Association & Nacional Council on Measurement in Education. Standards for educational and psychological testing. Washington, D. C.: Author; 1999. American Psychiatric Association. DSM-IV-TRTM - Manual diagnostico e estatístico de transtornos mentais. 4ed ver. Porto Alegre: Artmed; 2002. Andrich D. Rasch Models for measurement. Londres: SAGE Publications; 1988. Anselmi L, Fleitlich-Bilyk B, Menezes AM, Araújo CL, Rohde LA. Prevalence of psychiatric disorders in a Brazilian birth cohort of 11-year-olds. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol. 2010; 45(1):135-42. Araújo JP, et al. História da saúde da criança: conquistas, políticas e perspectivas. Rev Bras Enferm. 2014 nov-dez;67(6):1000-7. Ariés P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; 2011. Arruda E. Resumo histórico da psiquiatria brasileira. Nilópolis: J. C. Editora; 1995. Arruda MA, Almeida M, Polanczyk C, et al. Saúde Mental e Desenvolvimento Escolar em crianças e adolescentes brasileiros: análise dos resultados e recomendação baseadas em evidências científicas. Ribeirão Preto: Ed. Instituto Glia; 2010. Assumpção Jr FB. A Psiquiatria Infantil Brasileira. Um esboço histórico. São Paulo: Lemos; 1995. Assumpção, FB. Entrevista Clínica. In: Assumpção FB, Kuczynski E. Tratado de Psiquiatria da infância e adolescência. 2 ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2012a. Assumpção, FB. História da Psiquiatria Infantil. In: Assumpção FB, Kuczynski E. Tratado de Psiquiatria da infância e adolescência. 2 ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2012b Azrilah AA. Rasch Model Fundamentals: Scale and Construct and Measurement Structure. Publisher not available; 2010. Baker F. Basics of Item Response Theory. Maryland: ERIC Clearinghouse on Assessment and evaluation; 2001. Baren JM et al. Children´s Mental Health Emergencies V Part, Challenges in Care: Definition of the Problem, Barriers to Care, Screening, Advocacy, and Resources. Pediatr Emerg Care. 2008; 24(6): 399-408. Beaton D, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz M. Guidelines for the Process of Cross-Cultural Adaptation of Self-Report Measures. Spine (Phila Pa 1976). 2000; 25(24):3186-91. Beaton DC, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Recommendations for the cross-cultural adaptation of health status measures. Toronto: Institute for Work e Health; 2002. Belfer ML, Saxena S. WHO Child Atlas project. Lancet. 2006; 367(9510):551-2. Bessa MA, Boarati MA, Scivoletto S. Crianças e adolescentes. In: Diehl AE, Cordeiro DC, Laranjeira R, organizadores. Dependência química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed; 2011. Bittencourt ALP, Garcia LF, Goldim JR. Adolescência vulnerável: fatores biopsicossociais relacionados ao uso de drogas. Rev Bioét. 2015; 23 (2): 311-9. Bond T, Fox C. Applying the Rasch model. Mahwah, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers; 2007. Bordin IAS, Mari JJ, Caeiro MF. Validação da versão brasileira do "Child Behaviour Checklist" (CBCL) (Inventário de Comportamento da infância e adolescência): dados preliminares. Rev ABP-APAL. 1995; 17(2):55-66. Boyce T. The media and obesity. The International Association for Study of Obesity: Obesity Reviews. Cardiff-UK. 2007; 8 (1): 201-5. Brasil. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasil. Ministério da Saúde. Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para garantir direitos / Ministério da Saúde, Conselho Nacional do Ministério Público. Brasília;2014. Brasil. Ministério da Saúde. Legislação em saúde mental 1990-2004. 5ª Ed. Brasília; 2004. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a rede de atenção psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do sistema único de saúde. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria Executiva. A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília; 2003. (Série B, Textos Básicos de Saúde). Brasil. Ministério da Saúde. SAS/DAPES. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Saúde Mental em Dados - 12, Ano 10, nº 12, outubro de 2015. Brasília, 2015. Informativo eletrônico de dados sobre a Política Nacional de Saúde Mental. 48p. Brauner CB, Stephens CB. Estimating the prevalence of early childhood serious emotional/behavioral disorders: challenges and recommendations. Public Health Rep; 2006 121(3):303-310. Byrt T, Bishop J, Carlin JB. Bias, prevalence and kappa. J Clin Epidemiol. 1993; 46(5):423-429. Câmara YMR. Percepção, vivência e enfrentamento de sofrimento psíquico em crianças usuárias de CAPS infantil [dissertação]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 2011. Canino G, Shrout PE, Rubio-Stipec M, et al. The DSM-IV rates of child and adolescent disorders in Puerto Rico: prevalence, correlates, service use, and the effects of impairment. Arch Gen Psychiatry; 2004 61(1):85-93. Carlini ELA, Noto AR, Sanchez ZM, Carlini CMA, Locatelli DP, et al. VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras. São Paulo: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; 2010. Carvalho DM, Junqueira GP, Gracioli S, Bordin MBM. Avaliação do comportamento infantil: uma revisão da literatura. In: Anais do III Fórum de Estudos Multidisciplinares, X Encontro de Pesquisadores e III Congresso de Iniciação Científica; 2009. Cassepp-Borges V, Balbinotti MAA, Teodoro MLM. Tradução e validação de conteúdo: uma proposta para adaptação de instrumentos. In: Pasquali L, organizador. Instrumentação psicológica. Fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed; 2010. Castro JM, Goldstein SJ. Eating attitudes and behaviors of pre- and post-pubertal females: clues to the etiology of eating disorders. Physiol Behav. 1995; 58:15-23. Ceccarelli P. O sofrimento psíquico na perspectiva da Psicopatologia fundamental. Psicologia em Estudo. 2005; 10(3): 471-77. Chachamovich E. Teoria de Resposta ao Item: Aplicação do modelo Rasch em desenvolvimento e validação de instrumentos em saúde mental [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2007. Chen G, Faris P, Hemmelgarn B, Walker RL, Quan H. Measuring agreement of administrative data with chart data using prevalence unadjusted and adjusted kappa. BMC Med Res Methodol. 2009; 9(1):5. Conrad KJ, Smith EV. International Conference on objective measurement applications of Rasch Analysis in Health Care. Med Care. 2004; 42(1)suppl I1-I6 Costa JF. Ordem Médica e Norma Familiar. Rio de Janeiro: Ed. Graal; 1983. Costa N, Orpinelli M. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medida. Cienc Saude Colet. 2011; 16(7): 3061-68 Costello EJ, Egger H, Angold A. 10-year research update review: the epidemiology of child and adolescent psychiatric disorders: I. Methods and public health burden. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry; 2005 44(10):972-986. Couto MCV, Duarte CS, Delgado PGG. A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual e desafios. Rev Bras Psiquiatr. 2008; 30(4):390-8. Couto MCV. Política de saúde mental para crianças e adolescentes: especificidades e desafios da experiência brasileira (2001-2010) [tese]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Saúde Mental; 2012. Crespo MD, et al. Pacientes psiquiátricos en el servicio de urgencias de pediatría de un hospital terciario: revisión de un período de 6 meses. An Pediatr (Barc). 2006; 64(6):536-41. Cronbach L. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas; 1996. Cury CR, Golfeto JH. Strengths and difficulties questionnaire (SDQ): a study of schoolchildren in Ribeirão Preto. Rev Bras Psiquiatr. 2003; 25(3):139-45. De Leo D, Heller TS. Who are the kids who self-harm? Na Australian self-report school survey. Med J Aust. 2004 Aug; 181(3):140-44. DeVellis RF. Classical Test Theory. Medical Care. 2006; 44(11), 50-59. DeVon HA, Block ME, Moyle-Wright P, Ernst DM, Hayden SJ, Lazzara DJ, et al. A psychometric toolbox for testing validity and reliability. J Nurs Scholarsh. 2007; 39(2):155-64. Drotar D. Behavioral and emotional problems in infants and young children: Challegens of clinical assessment and intervention. Infants Young Child. 2002; 14(4):1-5. Duarte C, Hoven C, Berganza C, Bordin I, Bird H, Miranda CT. Child mental health in Latin America: present and future epidemiologic research. Int J Psychiatry Med. 2003; 33(3):203-22. Duarte CS, Bordin IAS. Instrumentos de avaliação. Rev Bras Psiquiatr. 2000; 22(Supl II):55-8. Dunker KL, Philippi ST. Hábitos e comportamentos alimentares de adolescentes com sintomas de anorexia nervosa. Rev Nutr. 2003; 16:51-60 Felippe FML, Friedman L, Alves BS, Cibeira GH, Surita LE, Tesche C. Obesidade e mídia: o lado sutil da informação. Revista Acadêmica do Grupo Comunicacional de São Bernardo. 2004; 1(2):1-5. Ferraz PG, Gonçalves AMN. Psicopatologia do Escolar. In: Assumpção FB, Kuczynski E. Tratado de Psiquiatria da infância e adolescência. 2 ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2012a. Fiates GMR, Salles RK. Fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares: um estudo em universitárias. Rev Nutr .2001; 14 (Suppl):3-6. Figueiredo D, Silva J. Visão além do alcance: uma introdução à análise fatorial. Opinião Pública. 2010; 16 (1):160-85 Fitzner K. Reliability and validity. Diabetes Educ. 2007; 33(5):775-780. Fisher W. Rating scale instrument quality criteria. Rasch Measurement Transactions. 2007; 21(1):1095. Fleitlich B, Cotázar PG, Goodman R. Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ). Infanto-Revista de Neuropsiquiatria da Infância e Adolescência. 2000; 8(1):44-50. Fleitlich-Bilyk B, Goodman R. Prevalence of child and adolescent psychiatric disorders in southeast Brazil. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2004; 43(6):727-34. Ford T, Goodman R, Meldzer H. The British child and adolescent mental health survey 1999: prevalence of DSM- IV disorders. J Am Acad Child Adolesc Psychiat. 2003; 42(10):1203-11. Freitas ALP, Rodrigues SGA. Avaliação da confiabilidade de questionário: uma análise utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. Bauru: XII SIMPEP; 2005 Frias PG, Mullachery PH, Giugliani ERJ. Políticas de saúde direcionadas às crianças brasileiras: breve histórico com enfoque na oferta de serviços de saúde. In: Saúde Brasil 2008: 20 anos de Sistema único de Saúde (SUS) no Brasil; 2008. Frigerio A, Vanzin L, Pastore V, et al. The Italian preadolescent mental health project (PRISMA): rationale and methods. Int J Methods Psychiatr. 2006; 15:22-35. Galash CH. Adaptação cultural do instrumento Work Role Functioning Questionnaire [dissertação]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2007. Gauy FV, Guimarães SS. Triagem em saúde mental infantil. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2006; 22:05-16. Gibbons CJ, Mills RJ, Thornton EW, Ealing J, Mitchell JD, Shaw PJ, et al. Rasch analysis of the hospital anxiety and depression scale (hads) for use in motor neurone disease. Health Qual Life Outcomes. 2011; 9:82. Gilbert SB.Beyond acting out: Managing pediatric psychiatric emergencies in the emergency departament. Adv Emerg Nurs J. 2012; 34(2):147-63. Giusti J. Automutilação: características clinicas e comparação com pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2013. Goodman R, Ford T, Richards H, Gatward R, Meltzer H. The Development and Well-Being Assessment: description and initial validation of an integrated assessment of child and adolescent psychopathology. J Child Psychol Psychiatry. 2000; 41(5):645-55. Goodman R, Santos DN, Nunes APR, Miranda DP, Bilyk BF, Almeida Filho N. The Ilha de Maré study: a survey of child mental health problems in a predominantly African-Brazilian rural community. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol. 2005; 40(1):11-7. Goodman R. The Strengths ad Difficulties Questionnaire: a research note. Journal of Child Psychology and Psychiatry. 1997; 38(5):581-86. Hacker K, Drainoni ML. Mental health and illness in Boston´s children and adolescents: One city´s experience and its implications for mental health policy makers. Public health reports. 2001; 116:317-26. Hawton K, Rodhan K, Evans E, Weathrall R. Deliberate self harm in adolescents: self report survey in schools in England. BMJ. 2002; 325 (7374):1207-11. Hays RD, Morale RS e Reise SP. Item response theory and health outcomes measurement in the 21st century. Medical Care. 2000; 38 (9 Suplem): ll28-42 Hirdes A. A reforma psiquiátrica no Brasil: uma (re) visão. Ciência & Saúde Coletiva, 14(1):297-305, 2009 Hoffmann MCCL, Santos DN, Mota ELA. Caracterização dos usuários e dos serviços prestados por Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil. Cad Saúde Pública. 2008; 24(3):633-642. Hopman-Rock M, Van Buuren S, De Kleijn-De Vrankrijker M. Polytomous Rasch analysis as a tool for revision of the severity of disability code of the ICIDH. Disabil Rehabil. 2000; 22(8):363-71 Hora HRM, Monteiro GTR. Confiabilidade em Questionários para Qualidade: Um Estudo com o Coeficiente Alfa de Cronbach. Produto & Produção. 2010; 11(2):85-103. Horowitzn L, Kassam-Adams N, Bergstein J. Mental health aspects of emergency medical services for children: summary of consensus conference. J Pediatric Psychology. 2001; 26(8):491-502. Hunter J, Higginson I, Gerralda E. Systematic literature review: outcome measures for child and adolescent mental health services. J Public Health Medicine. 1996; 18(2):197-206. Januzzi G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. São Paulo: Autores Associados;1992. Kotz S, Johnson NL. Encyclopedia of statistical sciences. New York: John Wiley & Sons; 1983. Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics 1977; 33:159-75. Lee J, Korczak D. Emergency Physician Referrals to the Pediatric Crisis Clinic: Reasons For Referral, Diagnosis and Disposition.J Can Acad Child Adolesc Psychiatry. 2010; 19(4):297-302. Lehaman S, Havik OE, Havil T, Heiervang E. Mental disorders in foster children: a study of prevalence, comorbidity and risk factors. Child Adolesc Psychiatry Ment Health. 2013; 7(1):39. Linacre JM. What do infit and outfit, mean-square and standardized mean? Rasch Measurement Transactions. 2002; 16 (2):887. Linacre JM. Winsteps® (Version 3.70.0) [Computer Software]. Beaverton: Winsteps.com; 2010. Linacre, J. M. A user´s guide to Winsteps Ministep: Rasch-Model Computer Programs. Chicago: Winsteps.com; 2009 Lyra GFD, Assis SG, Njaine K, Oliveira RVC, Oliveira-Pires TO. A relação entre professores com sofrimento psíquico e crianças escolares com problemas de comportamento. Cien Saude Cole. 2009; 14(2):435-44. Maçada ACG, Borenstein D, Morales BJV, Medeiros GS, Caetano JL, Timm-Neto AE. Medindo a satisfação dos usuários de um sistema de apoio a decisão. Encontro Nacional de Administração; 2000. Maeda R. TV Globo veicula campanha produzida pela ABP. Psiquiatria Hoje. 2009; 4:6-7. Marcílio ML. História social da criança abandonada. São Paulo: Hucitec; 1998. Mato CA, Veiga RT. Avaliação da qualidade percebida de serviços: um estudo em uma organização não-governamental. Cad Pesquisa em Administração. 2000; 7(3):27-42. McGilton K. Development and psychometric evaluation of supportive leadership scales. Can J Nurs Res. 2003; 35(4):72-86. Mendes EG. Infância e Cidadania na América Latina. São Paulo: Ed. Hucitec; 1998. Merikangas KR, He JP, Brody D, Fisher PW, Bourdon K, Koretz DS. Prevalence and treatment of mental disorders among US children in the 2001-2004 NHANES. Pediatrics; 2010 125(1):75- 81. Merikangas KR, He JP, Burstein M, Swanson SA, Avenevolis S, Cui L, et al. Lifetime prevalence of mental disorders in U.S. adolescents: results from the national comorbidity survey replication-adolescent supplement (NCS-A). J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2010; 49(10):980-9. Miguel PAC, Salomi GE. Uma revisão dos modelos de medição de qualidade em serviços. Revista Produção. 2004; 14(1):12-30. Milan GS, Trez G. Pesquisa de satisfação: um modelo para planos de saúde. Rev Administração de Empresas. 2005; 4(2): Art. 17. Mohamad WRAW, Yasin RM,Mokhtar MB, Yaacob M, Azman N. Profiling Willingness to Advocate Water Conservation Behaviour: Item Validation using Rasch Measurement Model. Recent Advances in Educational Technologies. 2013; 3:162-67 Moran P, Coffey C, Romaniuk H, Olsson C, Borschmann R, Carlin JB, Patton GC. The natural history of self harm for adolescence to young adulthood: a population-based cohort study. Lancet. 2012; 379 (9812):236-43. Nock MP, Green JG, Hwang I. Prevalence, correlates, and treatment of lifetime suicidal behavior among adolescents results from the national comorbidity survey replication adolescent supplement. JAMA Psychiatry. 2013;70(3):300-10. Nunes CHSS, Primi R. Teoria de Resposta ao Item: Conceitos e Aplicações na Psicologia e na Educação. In: Hutz CS. Avanços e polêmicas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2009. Oliveira SMSS. O Modelo de Rasch para avaliar o inventário de ansiedade na escola. [tese]. São Paulo: Universidade São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da; 2012. Oviedo HC, Campo-Arias A. Aproximación al uso del coeficiente alfa de Cronbach. Rev Colomb Psiquiatr. 2005; 34 (4):572-80 Pallant J, Tenant A. An Introdution to the Rasch measurement model: Na example using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Br J Clin Psychol. 2007; 46:1-18 Papalia DE, Olds SW, Feldman RD. O mundo da criança: da infância a adolescência. 11 ed. São Paulo: McGraw-Hill; 2009. Pasquali L. Instrumentação psicológica: Fundamentos e práticas. São Paulo: Artmed; 2010. Pasquali L. Instrumentos psicológicos: Manual prático de elaboração. Brasília: LabPAM & IBAPP; 1999. Pasquali L. Princípios de elaboração de escalas psicológicas. Rev Psiquiatr Clín. 1998; 25(5):206-13. Pasquali L. Técnicas de exame psicológico: Fundamento das técnicas psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo/Conselho Federal de Psicologia; 2001. Patel V, Flisher AJ, Hetrick S, McGorry P. Mental health of young people: a global public-health challenge. Lancet. 2007; 369(9569):1302-13. Paulin LF, Turato ER. ´Antecedentes da reforma psiquiátrica no Brasil: as contradições dos anos 1970´. História, Ciências, Saúde. 2004; 11(2): 241-58. Perroca MG, Gaidzinski RR. Avaliando a confiabilidade interavaliadores de um instrumento para classificação de pacientes - coeficiente Kappa. Rev Esc Enferm USP. 2003; 37(1): 72-80. Ponterotto JG, Ruckdeschel DE. An overview of coefficient alpha and a reliability matrix for estimating adequacy of internal consistency coefficients with psychological research measures. Percept Mot Skills. 2007;105 (3):997-1014 Primi R. Desenvolvimento de um instrumento informatizado para avaliação do raciocínio analítico [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1998. Rasch G. Probabilistic Models for some Intelligence and Attainment Tests. Chicago: University of Chicago Press;1960. Ribeiro PRM. História da saúde mental infantil: a criança brasileira da colônia à república velha. Psicol Estud. 2006;11(1):29- 38. Ribeiro PRM. Saúde Mental no Brasil. São Paulo: Arte&Ciência;1999. Richard Y, Saint-André S, Porchel G, Lazartigues A. Evolution and description of a complete hospitalisation unity in child and teenager psychiatry. Arch Pediatr. 2010;17(4):446-51. Rizzini I. O século perdido. Raízes históricas das Políticas Públicas para Infância no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Amais; 1997. Roberts RE, Roberts CR, Xing Y. Rates of DSM-IV psychiatric disorders among adolescents in a large metropolitan area. J Psychiatr Res.2007;41(11):959-967. Rubio DM, Berg-Weger M, Tebb SS, Lee ES, Rauch S. Objectifying content validity: conducting a content validity study in social work research. Soc Work Res. 2003; 27(2):94-111. Rutter M. A children´s behaviour questionnaire for completion by teachers: preliminary findings. J Child Psychology and Psychiatry. 1967; 8(1):1-11. Salomi GGE, Miguel PAC, Abackerli AJ. SERVQUAL x SERVPERF: comparação entre instrumentos para avaliação da qualidade de serviços internos. Gestão da Produção. 2005; 12(2): 279-93. Sartes LMA, Souza-Formigoni MLO. Avanços na Psicometria: Da Teoria Clássica dos Testes à Teoria de Resposta ao Item. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2013; 26(2), 241-50 Saur AM, Loureiro SR. Qualidades psicométricas do Questionário de Capacidades e Dificuldades: revisão da literatura. Estudos de PSicologia. 2012; 29(4):619-29. Schenker M, Minayo MCS. Fatores de risco e de proteção para o uso de drogas na adolescência. Ciênc Saúde Coletiva. 2005; 10(3):707-17. Shaffer D, Fisher P, Lucas CP, Dulcan MK, Schwab-Stone ME. NIMH Diagnostic Interview Schedule for Children Version IV (NIMH DISCIV): description, differences from previous versions, and reliability of some common diagnoses. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2000; 39(1):28-38. Silva EF da, Pereira MG. Avaliação das estruturas de concordância e discordância nos estudos de confiabilidade. Rev Saúde Publ. 1998; 32(4):383-93. Sisto FF. O Funcionamento diferencial dos itens. Rev Saúde Publ. 2008; 42(2):308-16. Stice E, Shoupak-Neuberg E, Shaw HE, Stein RI. Relation of media exposure to eating disorder symptomatology: an examination of mediating mechanisms. J Abnorm Psychol.1994; 103:836-40. Streiner DL. Measure for measure: New developments in measurement and Item Response Theory. Can Child Adolesc Psychiatr Rev. 2010; 55(3): 180-7. Sven H. Principles of test theories. Hillsdate: Lawrence Erlbaum; 1990. Tarasconi CV, Miranda CA, Scortegagna A. Estudo Epidêmico da saúde mental infantil. Aval. psicol. 2008; 7(2): 249-257. Tenant A, Pallant JF. DIF matters: A pratical approach to test if Differencial Item Functioning makes a diference. Rasch Measurement Transactions. 2007; 2(4):1082-84 Thiengo, DL et al, Cavalcante, MT, Lovisi, GM. Prevalência de transtornos mentais entre crianças e adolescentes e fatores associados: uma revisão sistemática. J Bras Psiquiatr. 2014;63(4):360-72. Toledo M. Variables clinicas y demograficas de las urgencias psiquiatricas infantiles en el hospital hermilio valdizan. Rev Psiquiatria y Salud Mental Hermilio Valdizan. 2004; 5(1):83-91. Uchôa DM. Organização da psiquiatria no Brasil. São Paulo: Sarvier. 1981. Underwood LA, Falwell SH. Screening and assessing co-ocurring disorders. Correstions Today. 2002; 64(3): 22-3. Urdan AT. Qualidade de Serviços médicos na perspectiva do cliente. Revista de Administração de Empresas. 2001; 41(4): 44-55. Vargas D. A construção de uma escala de atitudes frente ao alcool, ao alcoolismo e ao alcoolista: um estudo psicométrico. [tese]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem; 2005. Vasters GP, Pillon SC. O uso de drogas por adolescentes e suas percepções sobre adesão e abandono de tratamento especializado. Rev Latino-Am Enferm. 2011;19(2):317-24. Vicente B, Saldivia S, La Barra F, Melipillan R, Valdivia M, Kohn R. Salud mental infanto-juvenil en Chile y brechas de atención sanitarias. Rev Med Chile. 2012;140(4):447-57. Vicente B, Saldivia S, Rioseco P, La Barra F, Valdivia M, Melipillan R,et al. Epidemiología de trastornos mentales infanto-juveniles en la Provincia de Cautín. Rev Med Chile.2010;138(8):965-73. Vogel A. Do Estado ao Estatuto. Propostas e vicissitudes da política de atendimento à infância e adolescência no Brasil contemporâneo. In: Pilotti F, Rizzini I, organizadores. A arte de governar crianças. A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Amais; 1995. Vostanis P. Strengths ad Difficulties Questionnaire: research and clinical aplications. Current Opinion Psychiatric. 2006; 19(4):367-72. Wang Y, Byers KL, Velozo CA. Rasch analysis of Minimum Data Set mandated in skilled nursing facilities. J Rehab Res Develop. 2008;45(9):1385-400. Wielewicki A, Gallo AE, Grossi R. Intrumentos na prática clínica: CBCL como facilitador da análise funcional e do planejamento da intervenção. Temas em Psicologia. 2011; 19(2):513-23. Williams JL, Mona LH, Grupp-Phelan J. The Acceptability of Mental Health Screening in a Pediatric Emergency Department. Pediatric Emergency Care. 2011; 27(7): 611-15. Wright BD, Masters GN. Rating scale analysis. Chicago: Mesa Press; 1982. Wright BD, Panchapakesan N. A Procedure for Sample-ree Item Analysis. Educ Psychol Meas. 1969; 29:23-48. Wright BD, Stone MH. The measurement model. Best Test Design: Rasch Measuremen. Chicago: Mesa Press; 1999. Wynd CA, Schaefer MA.The Osteoporosis Risk Asessment Tool: establishing content validity through a panel of experts. Appl Nurs Res. 2002; 16(2):184-8. Wynd CA, Schmidt B, Schaefer MA. Two quantitative approaches for estimating content validity. West J Nurs Res. 2003; 25(5):508-518. Xexeo JAM. Sistemas de Informação como Instrumento de Programa de Qualidade. [tese]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2001. Zinzow HM, Ruggiero KJ, Resnick H, Hanson R, Smith D, Sauders B, et al. Prevalence and mental health correlates of witnessed parental and community violence in a national sample of adolescents. J Child Psychol Psychiatry. 2008;50(4):441-50.