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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 815


815

O enfermeiro de atendimento pré-hospitalar e a utilização da motolância no Brasil.

Autores:
Sérgio Luis Alves de Morais Júnior (sergiovicctor@uol.com.br) (Universidade Anhanguera) ; Eduardo Ricardo da Cruz (Universidade Anhanguera) ; Laércio Oliveira Neves (Universidade Anhanguera) ; Cláudia de Lima Teixeira Fuentes Garcia (Universidade Anhanguera) ; Lenize Ferreira Matioli (Universidade Anhanguera) ; Suely Rodrigues de Aquino-silva (Universidade Anhanguera)

Resumo:
Introdução: O Brasil conta com o serviço de atendimento pré-hospitalar (APH), destinado a atender todo tipo de paciente, com enfoque nas emergências. O transporte destes profissionais normalmente é feito de ambulância, mas atualmente conta com a motolância em alguns estados do Brasil, que consiste em uma moto para transporte dos socorristas, que melhora o tempo resposta em situações tempo-dependentes. Problema de investigação: Como o enfermeiro pode ser inserido na equipe de APH utilizando a motolância? Tipo de estudo: Revisão da literatura exploratória e descritiva. Resultados: A moto é um meio de transporte efetivo para condução ágil em cidades grandes, além de econômica em comparação com as ambulâncias. Para o enfermeiro atuar em APH na motolância precisa ser bacharel em enfermagem, ter experiência de atuação em APH e carteira para condução de moto; após preencher estes requisitos, passa por um curso de pilotagem, geralmente custeado pela prefeitura aos interessados o qual inclui treinamento teórico/prático e após, uma avaliação que inclui a análise da postura e participação; proficiência de velocidade; proficiência de equilíbrio na condução e habilidades profissionais, sendo as duas últimas as de maior pontuação. Para que seja aprovado no curso e possa atuar, deve obter uma nota igual ou superior a 110 pontos. Conclusões: Para o enfermeiro atuar no serviço de APH com a motolância deve ser treinado e qualificado. Este método de transporte está gradativamente ganhando espaço, só não é mais expandido devido à falta de recursos financeiros e humanos para a realização deste, que poderia reduzir significativamente as mortes. Palavras Chave: Serviços Médicos de Emergência. Ambulância. Trabalho de Resgate.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de intervenção para o SAMU 192- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília, 2016. saúde.mt.gov.br [Internet]. Brasil: DOU-239; 2009 [actualizado 09 Dez 2008; citado 15 jan. 2017]. Disponível em: http://www.saude.mt.gov.br/arquivo/2909/legislacao Bvsms.saude.gov.br [Internet]. Brasil: DOU; 2013 [actualizado 19 Mar 2014; citado 15 jan. 2017]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0356_08_04_2013.htm