813 | LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) NO CUIDADO DE ENFERMAGEM: COMUNICAÇÃO NECESSÁRIA COM PACIENTE DEFICIENTE AUDITIVO. | Autores: Selma Vaz Vidal (vazvidal@yahoo.com.br) (Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO) ; Amanda da Cruz do Amaral (Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO) ; Luiz Gustavo Erthal Nogueira (Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO) ; Joelma de Rezende Fernandes (Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO) ; Sânia Rocha da Motta (Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO) ; Nathalia Quintella Suarez Mouteira (Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO) |
Resumo: INTRODUÇÃO: boas práticas de enfermagem pressupõem atendimento às necessidades humanas básicas do paciente, podendo ser a percepção auditiva. OBJETIVOS: discutir a acessibilidade e inclusão no cuidado de enfermagem, com a LIBRAS no atendimento humanizado ao deficiente auditivo do hospital-escola do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Teresópolis, estado do Rio de Janeiro. Identificar a necessidade na capacitação em LIBRAS. Analisar as dificuldades no atendimento ao deficiente auditivo. Informar sobre curso de extensão em LIBRAS. MÉTODO: estudo com abordagem quantitativa e exploratória, aprovado pelo Comitê de Ética, com 24 profissionais de enfermagem, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário com perguntas objetivas. RESULTADOS: contato dos profissionais de enfermagem com deficientes auditivos - 62,5% responderam positivamente e 37,5% negaram. Frequência em receber deficientes auditivos - 37,5% nunca receberam e 62,5% recebem esporadicamente; 37,5% dos entrevistados conhecem a LIBRAS, 62,5% desconhecem e 8,3% são interpretes; os profissionais que não são interpretes, como se comunicariam - 38,7% gestos, 25,8% escrita, 12,9% leitura labial, 12,9% auxílio dos familiares ou acompanhantes do paciente, 3,2% "pediriam socorro" e 6,5% não tentariam se comunicar; 100% consideraram LIBRAS importante a equipe de enfermagem e multidisciplinar. A falta de conhecimento da LIBRAS pode prejudicar o atendimento ao deficiente auditivo: 79,2% afirmaram prejudicar e 20,8% não. Conhecimento sobre o curso gratuito disponibilizado pelo UNIFESO, e interesse em participar: 70,8% desconheciam, e 29,2% conheciam, destes, 79,2% demonstraram interesse em participar enquanto 16,7% declararam não possuir disponibilidade de tempo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a pesquisa discutiu a importância que há na acessibilidade e inclusão no cuidado de enfermagem, mediante o uso da LIBRAS no atendimento humanizado ao deficiente auditivo. A contribuição deste conhecimento alcança a comunicação, fator primordial ao desenvolvimento de boas práticas de enfermagem e de saúde.
Referências: AGUIAR, Fernanda Silva; MARCUCCI, Rosa Maria Bruno. Uso da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) na comunicação enfermeiro paciente portador de deficiência auditiva. Rev Enferm Unisa, Brasil, v. 2, n. 10, p.144-148, 2009. DELLA GIUSTINA, Flávia Pinheiro; CARNEIRO, Denise Medeiros das Neves; SOUZA, Ruana Medeiros de. A enfermagem e a deficiência auditiva: assistência ao surdo. Revista de Saúde da Faciplac, Brasília, v. 2, n. 1, p.3-18, dez. 2015. SILVA, Paulo Sergio da; BASSO, Neusa Aparecida de Sousa; FERNANDES, Sônia Regina Chaves Martines. A enfermagem e a utilização da Língua Brasileira de Sinais no atendimento ao deficiente auditivo. Revista Uningá Review, São Paulo, v. 17, n. 1, p.05-12, mar. 2014. |