807 | Percepção do enfermeiro sobre o acolhimento com classificação de risco de um hospital municipal | Autores: Sandra Beatriz Pedra Branca Dourado (sandradourado3@gmail.com) (Estácio Teresina) ; Vera Lúcia Evangelista de Sousa Luz (Estácio Teresina) ; Denize Andrade de Sousa (Estácio Teresina) ; Luanna Lúcia de Castro Torres (Estácio Teresina) ; Danieli Maria Matias Coêlho (Estácio Teresina) ; Adazila Ayres Leal (Estácio Teresina) |
Resumo: Introdução: houve um aumento na procura pelos serviços de urgência e emergência, provocados pelo envelhecimento, violência urbana, e de cunho organizacional, pois, pacientes de baixa complexidade são atendidos por ordem de chegada, sem estabelecimento de critérios clínicos, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) corrige esta última distorção, visto que torna eficaz a gestão e proporciona um atendimento humanizado aos usuários. Quanto à enfermagem, o ACR é fundamental, pois permite que o enfermeiro seja capaz de identificar os pacientes que necessitam de atendimento imediato, como também aqueles que podem esperar por atendimento sem que haja risco de morte. Objetivou-se descrever e analisar a percepção do enfermeiro sobre o ACR em um hospital municipal de urgência e emergência, Metodologia: pesquisa descritiva, exploratória de abordagem qualitativa. O cenário foi em um hospital mantido pela Fundação Municipal de Saúde de Teresina-PI. Realizou-se entrevistas semiestruturada com o auxílio do questionário aplicado a dez enfermeiros que atuam no acolhimento com classificação de risco. Realizou-se análise categorial temática nos discursos coletados. Resultados: após avalição emergiram as seguintes categorias: Conceitos de Acolhimento e Classificação de Risco sob a ótica do profissional enfermeiro; Processo de trabalho no Acolhimento com classificação de risco na percepção do enfermeiro e Limitações observadas pelo enfermeiro no processo de Acolhimento com Classificação de Risco. Discussão: os enfermeiros concordaram que o ACR humaniza e diminui o tempo de espera do paciente mais grave, todavia há limitações no que se refere a fragilidade na estrutura física das urgências assim como o desconhecimento da população acerca do conceito e dos objetivos do ACR. Conclusão: deseja-se suscitar novas e ampliadas discussões voltados para a percepção dos demais profissionais da equipe de saúde e setores do hospital. Palavras-chave: Acolhimento, Classificação de risco, Enfermeiro, Humanização, Urgência.
Referências: ACOSTA, Aline Marques; DURO, Carmen Lucia Mottin; LIMA, Maria Alice Dias da Silva. Atividades do enfermeiro nos sistemas de classificação/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre , v. 33, n. 4, p. 181-190, Dec. 2012 . BITTENCOURT, Roberto José; HORTALE, Virginia Alonso. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 25, n. 7, p. 1439-1454, July 2009. BRASIL. Ministério Da Saúde. Secretaria de atenção à saúde Política nacional de Humanização da atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e Classificação de Risco nos Serviços de Urgência. Brasília, DF, 2009. BRASIL, Ministério Da Saúde. Política Nacional de Atenção às Urgências. Brasília, DF, 2006 |