796 | O Construcionismo Social nos estudos de Enfermagem: uma revisão bibliográfica | Autores: Rosane Mara Pontes de Oliveira (romapope@gmail.com) (Professora de Enfermagem; Doutora em Enfermagem; Professora associado; UFRJ) ; Hércules Rigoni Bossato (Professor de Enfermagem; Mestre em Ciências do Cuidado em Saúde; Professor assistente; UFRJ) ; Virgínia Faria Damásio Dutra (Professora de Enfermagem; Doutora em Enfermagem; Professora adjunta; UFRJ) ; Isaura Setenta Porto (Professora de Enfermagem; Doutora em Enfermagem; Professora associada; UFRJ) ; Cristina Maria Douat Loyola (Professora de Enfermagem; Doutora em Saúde Coletiva; Professora permanente do Curso de Mestrado em Programas e Projetos em Saúde ; UNICEUMA) ; Paula Cristina da Silva Cavalcanti (Professora de Enfermagem; Mestre em Enfermagem; Professora assistente; Estácio) |
Resumo: Introdução: o Construcionismo Social como referencial teórico que tem sido utilizado nos estudos da área de Saúde Mental e Psiquiatria, uma vez que o referencial permite a compreensão do fenômeno, que envolve a assistência em saúde mental após a Reforma Psiquiátrica Brasileira no campo das relações e da linguagem. Objetivos: objetivo identificar na literatura nacional e internacional quais os estudos realizados por enfermeiros ou por pesquisadores da Enfermagem utilizaram o Construcionismo Social como referencial teórico em sua prática assistencial e de pesquisa. Método: Revisão Integrativa da Literatura nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Cinahal e PubMed. Para a base BVS foi utilizado a palavra-chave Construcionismo Social e para as bases CINAHAL e Pub Med a palavra-chave: Social Constructionism. Foram considerados estudos nos idiomas português, espanhol e inglês e indexados até o ano de 2017. Para sistematizar a busca, utilizamos a seguinte pergunta norteadora: Quais os estudos realizados por enfermeiros ou por pesquisadores da Enfermagem utilizaram o Construcionismo Social como referencial teórico? Resultados: Foram encontrados quinze estudos na biblioteca virtual em saúde; seis estudos na CINAHL e onze estudos na base PubMed; totalizando 32 achados. Evidenciou-se que o Construcionismo aponta para uma investigação que se preocupa com a explicação dos processos por meio dos quais as pessoas descrevem, explicam, argumentam e constroem as suas noções de si mesmo e do mundo em que vivem. A linguagem é um fenômeno para a compreensão do processo de saúde-doença vivido por cada grupo. Conclusão: Em suma, grande parte dos estudos globais abordam o referencial e a sua utilização nas práticas assistências e de pesquisa em saúde, esse artigo tem por finalidade construir, bem como apontar, os caminhos que Construcionismo Social percorre na produção de pesquisas e intervenções assistenciais no saber/fazer da Enfermagem.
Referências: GERGEN, Kenneth J; GERGEN Mary. Construcionismo Social: um convite ao diálogo. Rio de Janeiro: Instituto Noos, 2010. 119p.7 CASTAÑON, Gustavo Arja. Construcionismo social: uma crítica epistemológica. Temas psicol. [online]. 2004, v.12, n.1, p.67-81. Disponível em< http://www.swarthmore.edu/sites/default/files/assets/documents/kenneth-gergen/Movimento.pdf>. Acesso em: 07 de ago.2015. SPINK, Mary Jane. Linguagem e produção de sentidos no cotidiano. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais. 2010. 72p. GUANAES-LORENZI, Carla. Construcionismo social: tensões e possibilidades de um movimento em permanente construção. In: GUANAES-LORENZI et. al. (org.). Construcionismo Social: discurso, prática e produção de conhecimento. Rio de Janeiro: Instituto Noos, 2014- p. 89-104. |