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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 793


793

QUIMIOTERAPIA NA INFÂNCIA: SIGNIFICADOS DA COMUNICAÇÃO DA ENFERMAGEM

Autores:
Ronan dos Santos (rosantos@yahoo.com.br) (Instituto Nacional de Câncer) ; Maria Alice Milagres (Instituto Nacional de Câncer) ; Cristiane de Sousa Lourenço (UNIRIO/ Instituto Nacional de Câncer) ; Rubislene Assis Santos de Brito (Instituto Nacional de Câncer) ; Franscislan Antunes (Instituto Nacional de Câncer)

Resumo:
Introdução: Considerada maior causa de morte em crianças e adolescentes, o câncer é arraigado de significados negativos trazidos pelo sensu comum e que quando na infância, fase da construção da identidade, valores e início dos desvelamentos no mundo da vida, traz maior aversão. A quimioterapia é uma das principais modalidades de tratamento e tem em seu âmago a presença de reações indesejada, longo período de tratamento, internações hospitalares, risco de adquirir infecções e constante medo da morte (1). Mães em face o tratamento quimioterápico dos filhos, se mostram fragilizadas, vulneráveis, despreparadas e inseguras para enfrentar os agravos da doença e terapêutica(2). Objetivo: Compreender os significados do tratamento quimioterápico na perspectiva das mães de crianças com câncer. Método: A pesquisa qualitativa que se baseou na Fenomenologia Social de Alfred Schütz foi aprovada pelo nº 1.524.879/2016 do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer. Foi realizada pergunta aberta com 13 mães, no período de junho a setembro de 2016, e análise compreensiva dos dados. Resultados: A relação face-a-face e intersubjetiva com equipe de enfermagem e seu processo de comunicação e educação em saúde permitiram a estas mães abrandar suas angústias e sofrimento ao acompanhar seus filhos na terapêutica, minimizando inseguranças e promovendo mudanças na significação do processo de cuidados. Conclusão: compreendeu-se que a ação intencional da enfermagem promoveu transformação social para o enfrentamento do percurso terapêutico de mães que têm seus filhos em quimioterapia.


Referências:
Genovesi FF, Ferrari, RAP. Vivência materna frente o tratamento de câncer do seu filho. Revista Uruguaya de Enfermería. 2015;10(1):11-21. Vieira RFC, Souza TV, Oliveira ICS, Morais RCM, Macedo IF, De Gois JR. Mothers/companions of children with cancer: apprehension of the hospital culture. Escola Anna Nery.2017; 21(1): 1-7.