784 | A ENFERMAGEM NA PESQUISA CIENTÍFICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Rayssa Lopes Martins (rayssalm@outlook.com) (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Ariane da Silva Pires (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) |
Resumo: Introdução: A pesquisa é uma maneira acadêmica própria de educar, pois incita um questionamento que é reconstruído constantemente (DEMO, 1996). A iniciação científica permite que o aluno tenha noções teóricas e metodológicas de pesquisa, busca incentivar o espírito questionador, amplia seus conhecimentos sobre os assuntos pesquisados, enriquece a sua formação escolar e fornece-lhe o alicerce para a continuidade em programas de pós-graduação. (PEREIRA et al, 1999). As teorias e o conhecimento gerados a partir de pesquisa em enfermagem são essenciais para o estabelecimento de uma base científica que garanta a qualidade do cuidado e a credibilidade profissional (MENDES, 1991). Assim, a atividade de pesquisa é um dos compromissos sociais da enfermagem. Objetivo: Abordar as experiências vividas na iniciação científica e refletir sobre a importância social e democrática da enfermagem na pesquisa. Metodologia: O uso do relato de experiência de uma acadêmica de enfermagem em um ambiente científico e multidisciplinar. Resultados: Atuar em um ambiente científico e em uma pesquisa experimental pré-clínica multidisciplinar não é algo comum na enfermagem, porém, é essencial para a formação social e acadêmica. Realizar experimentos que futuramente possam mudar a história da assistência, compartilhar conhecimentos, debater ideias, se posicionar, são ações que podem transformar a enfermagem submissa, em questionadora, baseado principalmente na ciência. Conclusão: Deste modo, assegura-se o compromisso de formar enfermeiros cidadãos, capazes de pensar e agir criticamente frente às demandas coletivas, reduzindo a alienação acadêmica e promovendo um processo de formação mais próximo das necessidades de desenvolvimento. Para a enfermagem, a pesquisa científica abre portas para um pensamento crítico e estimula esse profissional a conhecer outras áreas atuantes da enfermagem, além da assistência, com isso, proporciona-se à sociedade uma força de trabalho compatível com as necessidades de interpretação e transformação da realidade (FERNANDES et al, 2000).
Referências: Referências: Giacchero KG, Miasso AI. A produção científica na graduação em enfermagem (1997 a 2004): análise crítica. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2006;8(3):431-40. |