762 | Comparação das características sociodemográficas de usuárias e não usuárias de anticoncepcionais hormonais combinados com acidente vascular cerebral | Autores: Paloma Gabrielly Amorim Monteiro (pmonteeiro@hotmail.com) (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista do Programa de Educação Tutorial do Curso de Enfermagem da UFC.) ; Marcela Matias Sena (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista do Programa de Educação Tutorial do Curso de Enfermagem da UFC.) ; Adman Câmara Soares Lima (Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará) ; Karízia Vilanova Andrade (Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará) ; Escolástica Rejane Ferreira Moura (Professora aposentada da Universidade Federal do Ceará) ; Priscila de Souza Aquino (Professora Adjunto I da Universidade Federal do Ceará. Tutora do Programa de Educação Tutorial) |
Resumo: INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) destaca-se como doença de elevada prevalência e entre os fatores associados à ocorrência do AVC em mulheres, destaca-se o uso do anticoncepcional hormonal combinado (AHC) por mulheres com contraindicações. OBJETIVO: Comparar as características sociodemográficas de usuárias e não usuárias de anticoncepcionais hormonais combinados acometidas por acidente vascular cerebral. METODOLOGIA: Estudo observacional de coorte ambidirecional, realizado com 105 mulheres diagnosticadas com AVC, em três hospitais públicos de Fortaleza-CE, no período de outubro de 2015 a outubro de 2016. As participantes compuseram dois grupos: G1U, usuárias de AHC antes do AVC, e G2NU, não usuárias do AHC. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, nº. 1.282.922. RESULTADOS: O G1U representou a maioria das procedentes do interior (51,4%), de raça parda (63,9%), com ocupação fora do lar (63,2%) e com menor idade, sendo as duas últimas variáveis com significância estatística, ou seja, mulheres com ocupação fora do lar apresentaram um risco 47% maior de ser usuária de AHC e a média da idade do G1U foi 35,9 anos e do G2NU, 41,7 anos, demonstrando que usuárias de AHC apresentaram AVC em idade mais precoce. CONCLUSÃO: A ocorrência do AVC em idade mais precoce nas mulheres usuárias de AHC evidencia a necessidade de maior investigação dos critérios de elegibilidade para uso dos métodos, que precisa ser reforçado nas consultas de enfermagem. CONTRIBUÇÕES PARA A ENFERMAGEM: O enfermeiro tem a responsabilidade de promover o uso seguro dos AHC, atentando para a presença de condições clínicas que representem contraindicação.
Referências: REFERÊNCIAS: MOZAFFARIAN, D.; BENJAMIN, E.J.; GO, A.S.; ARNETT, D.K.; BLAHA, M.J.; CUSHMAN, M.; et al. Heart Disease and Stroke Statistics-2016 Update. Circulation. n.131, p:e29-e322, 2016. |