729 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA: uma análise reflexiva sobre a prevenção nas escolas. | Autores: Midiã Ferreira do Rosário (midiaferreira1@gmail.com) (Universidade Federal do Amapá) ; Girzia Sammya Tajra Rocha (Universidade Federal do Amapá) |
Resumo: Introdução: O conceito de vulnerabilidade e a estratégia da intersetorialidade são utilizados, como ferramentas centrais para a abertura de novos caminhos na promoção e prevenção de saúde, reavaliando as potencialidades e os limites da educação preventiva, questionando profundamente seus objetivos e buscando referenciais mais eficazes e éticos para realizar a prevenção e a educação em saúde. Objetivo: apresentar uma reflexão do modo como vêm sendo implementadas as atividades do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) voltadas para saúde sexual e reprodutiva. Método: estudo reflexivo realizado a partir de literatura na LILACS, Portal de Periódicos CAPES MEC, SciELO, Medline, BDENF, resoluções e normativas referentes à temática em questão. Resultados: A atenção integral direcionada aos adolescentes constitui-se um desafio para os profissionais de saúde e da educação, devido às condições de trabalho precárias, falta de materiais educativos, estrutura física inadequada, associado a esses fatores estão os inúmeros programas que os enfermeiros devem desenvolver dentro das Unidades de Saúde e os educadores sobrecarregados e vinculados ao modelo conteudista das escolas, enfrentando dificuldades de abrir espaço para atividades preventivas, impossibilitando o pleno desempenho das atividades necessárias voltadas para os adolescentes. Encontram-se atividades isoladas e pontuais, falta a incorporação de projetos permanentes desenvolvidos nas escolas. Conclusão: faz-se necessário incluir esta problemática na pauta dos Conselhos Locais, para que sejam discutidas estratégias via Controle Social e encaminhados, com a participação da população. Contribuições para Enfermagem: Faz-se necessário ampliar a abordagem para outras dimensões que contemplem a saúde sexual em diferentes momentos, isso exige uma nova postura e qualificação dos profissionais e dos serviços.
Referências: AYRES, JRCM, FRACA JUNIORI, CALAZANS .GJ, SALLETI FiILHO HC. O conceito de vulnerabilidade e as praÁicas de saúd: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia D, Freitas CM, organizadores. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro : Fiocruz; 2003. p. 117-39. CARNEIRO. ACLL, SOUZA. V, Godinho LK, FARIA. ICM, Silva KL, GAZZINELLI MF. Educação para a promoção da saúde no contexto da atenção primária. Rev panam salud publica. 2012 Fev; 31(2):115-20. Available from: http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v31n2/a04v31n2.pdf O projeto saúde na escola: texto de apoio. - Brasília: Ministério da Saúde: Secretaria de Políticas de Saúde: Projeto de Promoção da Saúde; Ministério da Educação: Secretaria e Educação a Distancia: TV Escola, 2002. VALLA, VV, organizador. Saúde e Educação. Rio de Janeiro: DP&A; 2000. |