719 | A (DES)HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO NA VISÃO DOS DISCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM | Autores: Mayra Jatobá de Melo Esteves (mayra_esteves1@hotmail.com) (Centro Universitário Tirandentes - UNIT) ; Andrelina Melo de Lima Gonçalves (Centro Universitário Tirandentes - UNIT) ; Maurício Thiago Gonçalves de Almeida (Centro Universitário Tirandentes - UNIT) ; Sthefany Deborá Henrique da Silva (Centro Universitário Tirandentes - UNIT) ; Thayná Marcele Marques Nascimento (Centro Universitário Tirandentes - UNIT) ; Ana Paula Miyazawa (Centro Universitário Tirandentes - UNIT) |
Resumo: A (DES)HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO NA VISÃO DOS DISCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM INTRODUÇÃO: A atenção humanizada ao parto envolve um conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes que visam à minimização de intervenções obstétricas, proporcionando um parto e nascimento saudáveis, participação ativa da parturiente, vínculo precoce do binômio mãe-bebê e fortalecimento da relação familiar (BRASIL, 2014). OBJETIVO: Descrever o papel da equipe de enfermagem na humanização do parto em uma maternidade de referência. METODOLOGIA: O estudo se baseia em um relato de experiência de discentes do Curso de Enfermagem construído em aulas práticas da disciplina de obstetrícia desenvolvida em uma maternidade de referência. Descritor: Humanização da assistência. RESULTADO E DISCUSSÃO: Apesar da existência de políticas que preconizam a humanização da assistência durante o trabalho de parto, observa-se que na prática os serviços de saúde não estão preparados para oferecer amparo emocional a mãe e familiares, assim como práticas assistenciais que favoreçam o desenrolar do trabalho de parto tranquilo minimizando a necessidade de intervenções. Foi percebido que a equipe de enfermagem só está presente no ápice do trabalho de parto, deixando a parturiente vulnerável a procedimentos desnecessários que só deveriam ser executados em casos extremos (BRASIL,2014). Com isso, pode ocorrer aumento do tempo de trabalho de parto, angústia e ansiedade da parturiente, que por vezes solicita intervenção cirúrgica ou medicamentosa para acelerar a dilatação ou minimizar a dor. CONCLUSÃO: É necessário que os serviços de saúde e os profissionais de enfermagem estejam melhor preparados para oferecer assistência humanizada no processo que envolve o parto e nascimento, possibilitando a redução no número de intervenções e provendo o empoderamento e autonomia da parturiente.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento / Ministério da Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. (Cadernos HumanizaSUS; v. 4). |