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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 707


707

Sublinhando as relações de trabalho intersetorial: experiência exitosa em alta hospitalar qualificada

Autores:
Marli Gabriel de Melo Almeida (mg-melo-almeida@bol.com.br) (Secretaria Municipal de Saúde de Espírito Santo do Pinhal - SP / Universidade de Espírito Santo do Pinhal / SP- UNIPINHAL) ; Cristina Porto Pinheiro Filiponi (Secretaria Municipal de Saúde de Espírito Santo do Pinhal - SP) ; Gisele Acerra Biondo (Universidade de Espírito Santo do Pinhal / SP- UNIPINHAL) ; Giovanna Vallim Jorgetto (Universidade de Espírito Santo do Pinhal / SP- UNIPINHAL) ; Carolina Baruffi (Universidade de Espírito Santo do Pinhal / SP- UNIPINHAL) ; Larissa Dela Libera Miranda (Universidade de Espírito Santo do Pinhal / SP- UNIPINHAL)

Resumo:
Atualmente, devido à redução de custos, à grande demanda pelos leitos hospitalares, bem como aos riscos que a hospitalização prolongada podem causar, os pacientes devem receber alta assim que os problemas mais agudos forem resolvidos. Comumente, esses retornam para as famílias e para a comunidade ainda com uma gama de problemas que demandam assistência. Desta forma, um programa de alta hospitalar pode contribuir para que a família e o paciente sejam capazes de dar continuidade aos cuidados iniciados no âmbito hospitalar, criando possibilidades de manutenção ou melhoria no estado de saúde. Além disso, pode contribuir para prevenção de reinternações. Um programa de alta qualificada vem tornar possível a integralidade do cuidado, promovendo a integração entre Hospital e Saúde Pública, onde o Hospital atua como referência para os casos agudos e, após atendimento, realiza uma adequada contra-referência para a atenção básica, priorizando os casos que necessitem de continuidade de assistência. Neste sentido, o enfermeiro, através da SAE, exerce papel fundamental nesta contra referência, para a continuidade e integralidade do cuidado. Com objetivo de estabelecer a continuidade da assistência em saúde após a alta hospitalar e (re)estabelecer vínculo com o usuário fomentando o cuidado na atenção primária em saúde; o município de Espírito Santo do Pinhal implantou um programa de alta qualificada; uma parceria entre SMS e Hospital. O programa teve início em janeiro de 2015. Desde então, foram referenciadas 5.319 altas hospitalares, sendo que 4.571 foram acompanhadas pela Atenção Básica, garantindo assim, a continuidade da assistência. Tal programa representa uma reorganização do modelo assistencial de saúde e aponta modos de sistematizar a assistencia baseados no estabelecimento de vínculos e de co-responsabilização entre a equipe, o usuário e a família, como objeto de atuação e intervenção.


Referências:
Referências Consultadas ALDA, Isabel da Silveira Mello. Diretrizes para o plano de alta hospitalar: Uma proposta fundamentada no princípio da integralidade. 203p. Dissertação submetida ao Programa de Mestrado Profissional Gestão do Cuidado em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Mestre Profissional em Gestão do Cuidado em Enfermagem. 2013. DIAS. Valdecir Ávila. REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA: Um importante Sistema para complementaridade da Integralidade da Assistência Trabalho de Conclusão de Curso. (Especialista em Saúde Pública). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. 38 p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização- PNH. 1° edição. Brasília, 2013. BRASIL. Portaria N° 1.208, de 18 de Junho de 2013. Programa melhor em casa (atenção domiciliar no âmbito do SUS) com o programa SOS emergências, ambos inseridos na rede de atenção às urgências. Disponível em< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1208_18_06_2013.html> Acesso em 05 jun. 2017. Portaria N° 3, 390, de 30 de Dezembro de 2003. Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html> Acesso em: 05 jun. 2017.